Idosa é despejada de apartamento de luxo na Barra da Tijuca após filha vender imóvel por R$ 5,5 milhões

De acordo com Judith Cândida Almeida, de 68 anos, o negócio aconteceu sem o seu consentimento

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Condomínio Golden Green, na Barra da Tijuca - Foto: Reprodução

Uma mulher de 68 anos foi despejada de uma cobertura duplex de mais de 470m² localizada na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. A retirada de Judith Cândida Almeida do apartamento aconteceu na última semana, após uma de suas filhas vender o imóvel, situado no condomínio de luxo Golden Green, por R$ 5,5 milhões. De acordo com a idosa, o negócio ocorreu sem o seu consentimento.

”Se ela tivesse vindo conversar, dissesse que estava sem dinheiro, alguma coisa, ela podia dar uma desculpa e dizer ‘Eu dou pelo menos uma metade para você comprar um imóvel para você’, mas ela não foi justa”, disse Judith em entrevista ao ”SBT”.

A idosa foi casada com um empresário do ramo de alimentos, com quem teve duas filhas. Após se separarem, houve uma disputa referente a pagamento de pensão. Na ação de despejo, segundo a coluna do jornalista Ancelmo Gois, do site ”O Globo”, objetos pessoais de Judith foram retirados da cobertura no Golden Green e levados para um depósito público, enchendo quatro caminhões. Os custos relacionados ao transporte foram pagos pelo novo dono do imóvel.

”A adquirente do imóvel procurou a Justiça e, nesses últimos dois anos, tentamos, ainda com a ocupante do imóvel [Judith], fazer essa negociação, mas, infelizmente, chegamos a essa emissão de posse forçada”, explicou Ary Alves Júnior, advogado dos compradores.

Já a advogada de Judith, Vanda Mesquita, afirmou que sua cliente não sabia da venda do apartamento: ”Nos autos da emissão de posse, não consta nenhuma notificação dando ciência à mãe, nenhum documento em que a mãe estava ciente de que o imóvel estava vendido, nenhum documento informando para a mãe, dando à mãe um prazo para ela sair. Sabendo que ela ia ser despejada, que ela receberia a visita de um oficial de justiça, não teve um mínimo de ombridade, de humanidade”.

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7 COMENTÁRIOS

  1. O apartamento já tinha sido vendido faz muito tempo, a família já gastou o dinheiro, a mulher sabia que teria que se mudar… Provávelmente não tinha como manter um imóvel desse porte. Quem compra uma casa tem a expectativa de morar nela, é o mínimo – até porque após a compra todos os impostos do imóvel passam para o nome do comprador.

  2. Essa história parece mal contada pois houve uma separação antes da venda, não sabemos há quanto tempo e os detalhes do litígio não sabemos, pois houve até desentendimento por causa de pensão. Talvez tenha havido decisão de juiz para a venda mas só vendo e lendo o processo. Meu marido era advogado e a justiça é peremptória e cada caso é um caso. Como chegou-se a esse despejo não sabemos mas , se foi vendido, é porque houve uma ordem judicial para isso. Teríamos que ouvir as filhas para sabermos realmente o que houve.

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