Imóveis irregulares de morador que vivia há 60 anos em Botafogo são demolidos pela prefeitura

Os três imóveis ficavam na vila conhecida como Benjamim Constant, na Rua Lauro Müller

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Os três imóveis ficavam na vila conhecida como Benjamim Constant - Prefeitura do Rio

A Prefeitura do Rio demoliu três imóveis irregulares, na manhã desta terça-feira (8/11), em Botafogo, Zona Sul da cidade. As construções ficavam dentro do Parque Natural Municipal Paisagem Carioca, na vila conhecida como Benjamim Constant, na Rua Lauro Müller.

Os imóveis eram ocupados há cerca de 60 anos pelo morador mais antigo da comunidade, que morreu no início de 2021. Por conta disso, os moradores da localidade tinham receio de que essas construções fossem invadidas por traficantes, já que existe uma trilha que liga ao morro da Babilônia.

O secretário do Ambiente e Clima, Nilton Caldeira, destacou que a área em que foram construídos os imóveis faz parte de uma sobreposição de Unidades de Conservação da natureza, representando um valioso fragmento do ponto de vista ambiental.

“As construções estavam localizadas cerca de 80 metros acima da última construção da Vila. Então, a demolição era necessária para evitar a expansão da comunidade nessa importante área verde. Seguimos atentos para combater outras invasões em áreas protegidas da nossa cidade”, destacou Caldeira.

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Devido à área ser de difícil acesso, as demolições tiveram de ser realizadas manualmente pelos técnicos e operários. De acordo com o coordenador de Defesa Ambiental da SMAC, José Maurício Padrone, a Prefeitura teve que atuar rapidamente, embora as casas estivessem inabitadas.

“Havia sinais de eventual ocupação ou abrigo temporário para traficantes da comunidade da Babilônia, pois foram encontradas embalagens de refeição (quentinhas), latas e garrafas de refrigerantes e gimbas de cigarro e maconha. Então, a ação rápida para demolir foi extremamente importante para evitar danos maiores“, afirmou Padrone.

“Essas três casas eram irregulares, pois passavam do limite da ecobarreira. Havia um termo da família com o Ministério Público determinando que, quando o morador morresse, as casas seriam demolidas. Como o morador faleceu, a própria família, junto à associação de moradores, denunciou e solicitou a demolição.  Seguimos trabalhando para proteger a vida das pessoas e do meio ambiente”, disse Flávio Valle, subprefeito da Zona Sul.

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