Na manhã desta segunda-feira (29/01), o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), com apoio do Comando de Polícia Ambiental (CPAM), promoveu uma operação de combate a crimes contra a fauna no Parque Estadual da Pedra Branca, unidade de conservação administrada pelo instituto na Zona Oeste da capital fluminense. Durante a ação no Núcleo Pau da Fome, na Taquara, a equipe apreendeu seis aves silvestres e seis armas de fogo em uma residência dentro dos limites do parque.
Além dos animais, foram encontradas uma motosserra, um alçapão, uma carapaça de tatu-galinha (Dasypus novemcinctus) e seis gaiolas. O responsável foi conduzido à Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, foi preso e responderá por cativeiro ilegal de animais silvestres, caça ilegal e posse ilegal de armas de fogo. Os animais serão levados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), do IBAMA.
“Não medimos esforços na hora de nos mobilizarmos contra essas atividades ilegais que tanto prejudicam a nossa biodiversidade, sobretudo em áreas tão importantes como o Parque Estadual da Pedra Branca”, afirmou o vice-governador e secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Thiago Pampolha.
Entre as espécies em cativeiro estavam um coleiro (Sporophila caerulescens), dois trinca-ferros (Saltator similis), um melro (Gnorimopsar chopi), um canário-da-terra (Sicalis flaveola) e um sabiá (Turdus sp.).
Com 12.491 hectares, o Parque Estadual da Pedra Branca abrange partes de 17 bairros da zona Oeste da cidade. A sede da Unidade de Conservação está localizada no Pau da Fome, em Jacarepaguá e os núcleos estão situados no Camorim, também em Jacarepaguá, em Piraquara, em Realengo, e o posto avançado Quilombola, em Vargem Grande – batizado em homenagem à comunidade Quilombola Cafundá Astrogilda. O parque abriga uma fauna diversificada: já foram registradas 479 espécies, sendo 43 de peixes, 20 de anfíbios, 27 de répteis, 338 de aves e 51 de mamíferos.
O Parque Estadual da Pedra Branca é reconhecido internacionalmente como uma IBA (Important Bird and Biodiversity Area), ou seja, uma área prioritária para conservação da biodiversidade de aves, pela BirdLife International.
Não resulta em nada, ninguém é submetido à pena de prisão, apenas conduzido para delegacia, registra-se um termo e fica de “boas” respondendo a um processo que nem seguirá adiante, pois celebram acordo, quando não suspenso e extingue…
Seja o comércio de animais silvestres ilegais, ou mesmo silvestres legalizados (que muitas vezes a cota permitida esconde a mortandade que não entra naquela medição), ambas deveria ser combatida, assim como desestimulado o mau hábito de ter animais como estimação (a primeira porta está aberta, isto é, ter um animal) sem a qual não existiria mercado pet.