Uma operação conjunta do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e da Polícia Federal resultou, nesta quarta-feira (26), na apreensão de 11 animais silvestres mantidos ilegalmente em duas residências na cidade de Itaboraí, sendo uma pertencente ao vendedor e outra ao comprador.
O responsável pela comercialização divulgava os animais em redes sociais e não possuía nota fiscal nem certificado de origem. Os dois envolvidos responderão criminalmente por comércio ilegal de fauna e, no caso do vendedor, também por maus-tratos, já que uma arara-canindé foi encontrada em condições inadequadas.
Entre as espécies apreendidas estão dois lóris-molucanos (Trichoglossus moluccanus), duas aves roselas (Platycercus eximius), uma arara-canindé (Ara ararauna), dois trinca-ferros (Saltator similis), um galinho-da-serra (Coryphospingus pileatus), um sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris) e dois agapórnis (Agapornis sp). As roselas e os agapórnis são aves exóticas, originárias da Austrália e da África, respectivamente.
“A ação de hoje é mais um exemplo do nosso esforço para a construção de um Rio de Janeiro mais sustentável, que tem como prioridade o bem-estar da nossa fauna e flora. Estamos atentos no combate aos crimes ambientais e fortalecendo as ações de fiscalização”, declarou o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi.
Os animais foram encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) do Ibama. O Inea lavrou um auto de medida cautelar para a apreensão dos animais e um auto de constatação para emissão de multa. Uma investigação foi aberta para apurar o caso.
Denúncias sobre crimes ambientais podem ser feitas ao Linha Verde pelos números 0300 253 1177 (interior) e 2253-1177 (capital), ou pelo aplicativo “Disque Denúncia Rio”, disponível para Android e iOS, com garantia de anonimato e possibilidade de envio de fotos e vídeos.
Encontraram uma forma de majorar as penas para quem oferecer bebidas alcoólicas a menores, “se estes consumirem”, mas com relação aos crimes contra os animais e a fauna, os parlamentares parecem nenhum pouco preocupados…