Informalidade e violência prejudicam o comércio do Centro do Rio

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Não á apenas a caveira de burro enterrada na Loja da Leader Magazine na Quitanda, mas o comércio do Centro do Rio teve um péssimo desempenho em 2018. Segundo dados do Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio, os 12 meses (janeiro/dezembro) registraram vendas negativas: -4,6% nos produtos do Ramo Mole (bens não duráveis) e -4,1% no Ramo Duro (bens duráveis), repetindo o mesmo desempenho negativo de 2017 (-5% no Ramo Mole e -6,1% no Ramo Duro). Não é sem razão que somente em dezembro do ano passado cerca de 250 lojas fecharam suas portas no Centro da cidade.

De acordo com os lojistas, além da difícil situação econômica do Estado do Rio e do desemprego, as principais causas desse desempenho negativo foram a violência, o grande número de camelôs, os moradores de rua, a sujeira, as várias intervenções no trânsito e a falta de estacionamento que afastaram o consumidor do centro da cidade, influenciando significativamente no desempenho das vendas.



Segundo Aldo Gonçalves, presidente do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio e do SindilojasRio, as entidades tem feito diversas gestões junto às autoridades no sentido de coibir a violência, os camelôs e os moradores de rua, que tomam conta do Centro, afastando o consumidor das compras e prejudicando o comércio. “Isso poderia amenizar – e até evitar – o prejuízo dos lojistas do Centro”, diz Aldo.

Em político com Bruno Kazuhiro, em nosso canal no YouTube, o cientista político já tinha comentado sobre o sério problema do comércio informal na nossa cidade e como cresceu durante a gestão do prefeito Marcelo Crivella (PRB). E, recentemente, o MP criou uma força-tarefa para estudar o comércio ilegal de ambulantes na cidade. O grupo vai mirar, entre outros, nos distribuidores de bebidas e alimentos.

 

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