O Instituto Rio21 fez uma análise dos dados do Instituto de Segurança Pública, em particular sobre uma grande dor de cabeça da população: o furto e roubo de celulares. Os dados foram acessados através da Base dos Dados.
Atualmente, é improvável que uma pessoa que mora em uma cidade grande como o Rio de Janeiro consiga viver sem um telefone celular. Os aparelhos facilitam a vida das pessoas na mesma medida em que se tornaram quase indispensáveis. Neles, guardamos informações pessoais como fotos, senhas, aplicativos de banco, documentos e outros. A sensação de vazio ao pôr a mão no bolso e não encontrar o celular, mesmo que por uma confusão mental de um milésimo de segundo, é conhecida por muitos.
Daí a grande problemática de ter o celular furtado ou roubado. Entre 2014 e 2021, foram muitos casos na cidade:
No início da série temporal, os furtos eram bem mais comuns que os roubos. Ainda assim, os casos de roubo foram se tornando mais frequentes até que conseguiram ultrapassar os casos de furto mais ou menos no final de 2016.
Os casos caíram drasticamente entre março e maio de 2020, coincidindo com a pandemia. Naturalmente, como boa parte da população carioca precisou ficar em casa para evitar a propagação da doença, roubos e furtos se tornaram menos frequentes, mas logo os casos voltaram a subir.
Atualmente, a criminalidade e a violência na cidade do Rio de Janeiro ainda são um assunto que preocupa muito os cariocas. Segundo a última pesquisa de Avaliação de Gestão Municipal, realizada pelo Instituto Rio21 em novembro de 2022, 75,7% da população da cidade disse que o tema “crime e violência” foi um dos temas que mais havia preocupado em 2022.
A atuação do poder público é fundamental para melhorar a qualidade de vida dos cariocas, especialmente no que diz respeito à segurança pública. Além disso, os cariocas podem ajudar denunciando casos de roubo e furto e registrando boletins de ocorrência caso sejam acometidos por esse problema.