Organizadores de feiras, festas e eventos sociais do Rio fizeram um protesto na manhã desta sexta-feira (19/03), na frente do Centro de Operações da Prefeitura, contra as novas medidas restritivas impostas pelo prefeito Eduardo Paes (democratas). No local, acontecia uma entrevista coletiva do prefeito sobre o agravamento dos índices de Covid-19 na cidade.
De acordo com os manifestantes, suas atividades estão sendo prejudicadas com as medidas restritivas. Em entrevista ao jornal O Dia, Felipe Santana, representante do setor de festas e eventos sociais do Rio disse que a reivindicação da categoria é para que seja possível trabalhar.
“Nós reivindicamos apenas trabalhar, queremos retomar, ainda que com restrições, ainda que seguindo todos os protocolos que são de direito”, afirmou o representante do setor.
Um dos pedidos da categoria é a possibilidade de dialogar com o prefeito sobre as medidas de restrição. Outro questionamento é sobre o fato de bares, restaurantes e quiosques poderem funcionar, mesmo em horários restritos. Segundo o representante do setor, o pedido do grupo é para que se possa realizar festas, aniversários e casamentos sem aglomerações e pista de dança, em formato de restaurante.
Na entrevista coletiva, o prefeito explicou que a capacidade da prefeitura de oferecer incentivos fiscais para ajudar os setores é pequena em relação à União. Com o objetivo de minimizar os problemas econômicos da cidade, Eduardo Paes está tentando derrubar no congresso, um veto do governo federal, que poderia adiar o pagamento de R$ 500 milhões em dívidas a instituições financeiras internacionais.
Estão protestando no endereço errado.
Deve ser em Brasília, ou em frente a um prédio da representação de um órgão Governo Federal no Rio…
Na França, na Alemanha, na Itália, na Inglaterra, quem socorreu as micro, pequenas e médias empresas, além dos trabalhadores, foram governos federais/nacionais, e não locais.