Dez desembargadores e sete juízes do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) entraram na mira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que, na última segunda-feira (29/05), determinou que o TJRJ abra uma sindicância contra os magistrados por possíveis irregularidades encontradas em inspeção feita pelo CNJ, como processos paralisados há mais de 100 dias.
Os investigados do pedido, feito em 2022, mas foi aprovado pelo CNJ na última semana, são:
Desembrgadores
- Cherubin Helcias Schwartz Júnior;
- Cleber Ghefenstein;
- José Muiños Piñeiro Filho;
- Gilberto Campista Guarino;
- Guaraci de Campos Vianna;
- Marcos Alcino de Azevedo Torres;
- Mônica Feldman de Mattos;
- Rosita Maria de Oliveira Netto;
- Siro Darlan de Oliveira;
- Valéria Dacheux Nascimento.
Juízes
- Paulo Roberto Corrêa;
- Josimar de Miranda Andrade;
- Rossidelio Lopes da Fonte;
- Daniel Schiavoni Miller;
- Alexandre Abrahão Dias Teixeira;
- Rudi Baldi Loewenkron.
Segundo informou o portal G1, o juiz Siro Darlan, aposentado compulsoriamente pelo CNJ, em março, responde a uma acusação por ter colocado em prisão domiciliar o ex-vereador de Duque de Caxias e PM reformado, Jonas Gonçalves da Silva, o Jonas é Nós, preso em 2020. Na ocasião, o filho do juiz, Renato Darlan, já tinha defendido o acusado.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, suspendeu a decisão no mês passado. A aposentadoria de Darlan ocorreu após o pedido voluntário do magistrado.