Iphan lança edital para mapeamento de Matrizes Tradicionais do Forró no RJ

Resultado do Plano Nacional de Salvaguarda do Forró, o edital vai pagar R$ 200 mil ao projeto vencedor

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Fotos: Oscar Liberal / Iphan

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), autarquia federal atrelada ao Ministério da Cultura, lançou nesta terça-feira (22) o edital de chamamento público para mapear as Matrizes Tradicionais do Forró no território fluminense. A medida foi publicada, na mesma data, no Diário Oficial, e fica aberta por 30 dias para o recebimento de propostas de Organizações da Sociedade Civil (OSCs), que devem se cadastrar na plataforma eletrônica Transferegov no momento da inscrição.

Na primeira etapa serão realizadas pesquisas de campo do mapeamento previamente levantado. A etapa será feita em 48 municípios da Região Metropolitana; Baixadas Litorâneas; Costa Verde; e Região Serrana. A proposta vencedora receberá R$ 200 mil.

De acordo com edital, o mapeamento pode considerar grupos de forró e seus integrantes, produtores culturais, quadrilhas juninas, escolas de dança, DJs, entre outros detentores das Matrizes Tradicionais do Forró – ritmo já registrado como Patrimônio Cultural do Brasil desde dezembro de 2021. A iniciativa é resultado do Plano Nacional de Salvaguarda do Forró, elaborado para o fortalecimento da mobilização social e aprofundamento dessa manifestação cultural.

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Lançada pelo Iphan em julho deste ano, a plataforma digital do Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC) contará com dados do mapeamento para aprimoramento da plataforma, que já conta com inventários do Frevo (PE) e do Modo de Fazer Arte Santeira (PI).

“Com as experiências de utilização do novo INRC digital, como a que estamos propondo nesse chamamento público, esperamos testar as novas potencialidades do Inventário, para que ele seja capaz de corresponder a uma expectativa que os forrozeiros trazem desde a época em que as pesquisas para o registro se iniciaram, que é a formação de uma verdadeira rede de forrozeiros, inicialmente no estado do Rio, mas, posteriormente, de todo o País, dando visibilidade a esse bem cultural tão importante para a identidade brasileira”, afirmou Pedro Clerot, coordenador de identificação do Departamento de Patrimônio Imaterial do Iphan.

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