Você confia no governador Pezão (PMDB) para sair da crise em que está o estado do Rio de Janeiro? Certamente a maioria vai dizer que não. E os motivos são dos mais variados, em especial, porque a maior parte dos problemas é culpa de seu governo, seja este ou aquele em que foi vice, cujo então governador, Sergio Cabral, está preso por desvios. São 10 anos de descalabros na administração pública.
O nosso estado passa por uma crise de segurança, financeira e ética, e não parece que está fazendo nada para resolver isso. Basta observar que apesar da prisão do ex-governador, Pezão não tomou nenhuma ação para rever os contratos feitos por Cabral. Na financeira, com exceção do pires na mão em Brasília, e uma tentativa fracassada de passar projetos na ALERJ, nada de maior vulto foi feito. E nem preciso falar da crise de segurança, né?
E isso culmina com a crise de governabilidade, que chega ao ponto do presidente da ALERJ, aliado de Pezão e presidente estadual de seu partido, Jorge Picciani, dar em entrevista ao Extra, um ultimato ao governador: “Mas ele (Pezão) tem que resolver as coisas (salário dos servidores). Abril será decisivo.” e ainda dá os possíveis nomes de quem poderia assumir o governo no lugar de Pezão e Dornelles (que também seria impedido), “Dentro da Assembleia, eu vejo o Luiz Paulo (Corrêa da Rocha). Fora do parlamento, temos o Pedro Parente, o Armínio Fraga (ambos economista) e até o Eduardo Paes.“. Com exceção de Paes, os outros 3 nomes são ligados ao PSDB.
Ou seja, Pezão já não tem a moral necessária para governar o Rio, sem apoio na ALERJ, dos servidores e dos eleitores do estado. A única saída digna para ele seria a renúncia.