Um dos espaços mais requintados do Rio de Janeiro, o Jockey Clube Brasileiro, famoso pelas corridas de cavalo promovidas desde a década de 1930, não aceita qualquer pessoa no seu quadro de sócios. A instituição, encravada em uma das regiões mais bonitas da Gávea, bairro da Zona Sul carioca, tem um grupo seleto de associados que, para integrarem o Clube, precisam ter seus nomes submetidos ao conselho, eleito a cada quatro anos. Por se tratar de um espaço que investe em apostas, o estatuto diz que “não podem fazer parte do seu quadro social bookmakers, banqueiros de jogo e assemelhados“.

Porém, de acordo com notícia publicada no site da Lu Lacerda, um conhecido criador de cavalos de corrida que, paralelamente atua em uma das atividades citadas acima, está bem próximo de conseguir seu título de sócio do JCB. Ainda segundo a reportagem, o postulante a associado da Instituição já foi orientado em administrações anteriores a não levar essa ambição adiante, justamente por contrariar a norma do clube.

Segundo um sócio do Jockey Clube mencionado na matéria, o fato da pessoa estar ligada a uma ocupação, que claramente contraria o estatuto, nunca foi obstáculo para ingressar como afiliado da associação.

“Conhecidos bicheiros sempre frequentaram o clube, como proprietários de cavalos, mas sem se tornarem sócios; essa é uma tradição quase centenária. Minha dúvida é se a atual administração, eleita recentemente, vai se dispor a contrariar seu próprio estatuto”, comenta outro.

Atualmente, o JCB conta com cerca de 4.500 sócios.

O DIÁRIO DO RIO entrou em contato com o Jockey Clube Brasileiro para que o mesmo pudesse comentar a situação, mas até a publicação desta matéria, ainda não obteve resposta.

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