A discussão entre moradores do Rio e de Niterói sobre o salgado ser joelho ou italiano já é antiga, tal qual o “biscoito X bolacha” com os paulistas. Mas a diferença nos significados não para por aí entre os niteroiense e os cariocas. Alguns outros termos são chamados de forma diferente nas duas cidades.
Pensando nisso, o DIÁRIO DO RIO preparou um mini dicionário mostrando algumas diferenças no vocabulário das duas cidades. Confira:
Ainda no assunto comida, um doce bastante popular também tem um nome diferente em Niterói: a “bananada” dos cariocas, em Niterói, é chamada de “mariola”.
Outro termo que para quem mora no Rio é inusitado é a “cafifa”. Pode parecer estranho, mas se você pedir uma cafifa em Niterói, você estará pedindo uma “pipa”.
Os sapatos também não vão ficar de fora deste “dicionário”. Enquanto no Rio se usa “chinelo” (e para ir em qualquer lugar, uma marca do carioca), os niteroienses usam “sandália de dedo”.
Algumas expressões também são diferentes, mesmo que seja por um detalhe. No Rio, é comum dizer “vou à casa da Fulana”. Em Niterói, a frase muda um pouquinho: “vou à casa DE Fulana”.
No entanto, se essa expressão mudou só um detalhe, a próxima muda completamente: enquanto os cariocas vivem “dando perdido”, os niteroienses “dão um S”. O significado é exatamente o mesmo: fugir, dar uma desculpa para não encontrar alguém, etc.
Com colaboração de: Thainá Morais
Caraca, chinelo hj já está mais difundido , mas lembro q na minha infância se dizia msm sandália de dedo.
Mariola, cafifa, sombrinha… Putz, como pode né
A falta de assunto impressiona.
Quando me mudei para São Gonçalo eu estranhei muitos nomes mesmo. Capote foi um nome estranho para casaco e sombrinha para guarda chuva também. Mas chinelo continua sendo chinelo…
Mariola é um doce e bananada é outro, parecidos mas não diferentes.