A história da imprensa do Brasil se confunde com a do Rio de Janeiro. Não à toa, o primeiro jornal impresso do país é daqui. Além dos mais recentes, como o nosso DIÁRIO DO RIO.
O primeiro jornal do Rio de Janeiro (e do Brasil), o Gazeta do Rio de Janeiro, começou a circular em 10/09/1808. O veículo era impresso em máquinas trazidas da Inglaterra. Era o órgão oficial do governo português.
Já na época imperial, os jornais do Rio de Janeiro eram a Gazeta de Noticias e O Paiz, os maiores e que sobreviveram até a Era Vargas. Outros foram: Diario de Noticias, o Correio do Povo, a Cidade do Rio, o Diario do Commercio, a Tribuna Liberal. Além de alguns outros jornais anteriores a 1889, porém, que tinham fortíssima campanha republicana, como A Republica, e as revistas de caricatura e sátira: a Revista Illustrada, O Mequetrefe, O Mosquito e O Bezouro. Outros ainda eram o Jornal do Commercio e a Gazeta da Tarde.
Neste período, também tinha o Diário do Rio de Janeiro, fundado em 1821, que inovou com a publicação de anúncios. E que teve como editores Zeferino Vítor de Meireles, Antônio Maria Jaurdan e Quintino Bocaiuva – que não é nosso atual editor chefe.
Na segunda metade do século XX, os principais jornais do Rio de Janeiro eram O Correio da Manhã, A Noite, Jornal do Commercio e O Globo, entre outros.
Um desses outros jornais do Rio de Janeiro desta época, o Jornal do Brasil, após uma grande reforma gráfica, impulsionou mudanças em toda a imprensa brasileira.
“A reforma de 59 foi a mais duradoura da imprensa brasileira. Inspirada em padrões estéticos criativos, como o concretismo, antecipou tendências. Uma revolução no design, que inspirou os jornais sem fios”, disse Alberto Dines, do Observatório da Imprensa e ex-diretor de redação do JB.
Uma outra mudança nesse período foi a troca no padrão de textos. A queda do “nariz de cera”, que fazia com que os textos ficassem longos e sem um “resumo”, o chamado lead, no primeiro parágrafo – que passou a ser usado nessa época.
Os anos se passaram e alguns jornais do Rio de Janeiro perderam a força. Contudo, novos veículos surgiram, como o nosso DIÁRIO DO RIO – que não tem relação com o antigo e que veio para ficar.
Ótima história trazida por Lucena!
Bom conhecê-la, ainda que tão sintetizada no pouco espaço.