Jornalismo do Rio tem sido apenas violência – Bastidores do Rio

Governo do Rio desmembra cargos na Fundação Leão XIII; Talita Galhardo dá alfinetada em podcast; o Soranzinho; Washington Reis pode não fazer prefeito de Caxias

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Foto: Daniel Martins/Diário do Rio

Mais de 100
Chegando as eleições municipais, o Governo do Estado do Rio desmembrou cargos na Fundação Leão XIII, aumentando em mais de cem o número de cargos! Dizem que é sem custos, mas, no fundo, há aumentos administrativos e outros acessórios.

Mais de 100 II
Se é preciso tanta mão de obra, por que não procurar outras alternativas? Até as mais heterodoxas. O Instituto Rio Metrópoles, do próprio Governo, abriu licitação para contratar mão de obra terceirizada por quase R$ 11 milhões. O serviço é bastante genérico, abrangendo áreas administrativas, técnicas e operacionais.

Mais de 100 III
Seria bom o Ministério Público do Rio de Janeiro pegar a lupa e ver o que está acontecendo, nem que seja para tirar uma dúvida antes que vire um escândalo.

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Alfinetada
A entrevista de Rodrigo Pimentel em ‘O Poder nos Bastidores‘, da eterna Subprefeita de Jacarepaguá, Talita Galhardo, está ótima e obrigatória para quem quer entender os problemas de segurança do Rio.

Alfinetada II
Mas o corte sobre “Quem Fuma Cigarro Paraguaio Financia Assassinos” tem um final do tipo entendedores entenderão.

Só Sangue
Antigamente, em alguns jornais, dizíamos que era só espremer que saía sangue. Hoje, parece ser o normal na mídia que cobre o Rio de Janeiro, como se não houvesse outros assuntos.

Só Sangue II
Verdade que alguns são crimes bárbaros, mas no passado eram relegados e escondidos. Hoje, na briga por cliques, são dados destaque. Vale a pena? Bem, no ‘DIÁRIO DO RIO‘, preferimos evitar.

Mini Soranz
Em suas redes sociais, o sanitarista e secretário de Saúde do Rio, Daniel Soranz, estreou o personagem Soranzinho. Juro que não quero zoar, juro, por tudo que ele fez na pandemia. Estou aqui me segurando muito.

Sem força
Tem quem ainda ache que Washington Reis é o rei da Baixada, mas as chances de não conseguir manter o domínio em Duque de Caxias são reais.

Sem força II
E olha que dizem que ele, apesar de inelegível, sonha em ser candidato a governador em 2026. Só falta combinar com os russos e os eleitores.

Nunca antes na História
É difícil pensar em algum projeto que tenha exigido tanto trabalho das comissões para fechar um parecer como o Plano Diretor.

Nunca antes na História II
Depois de oito dias consecutivos de reuniões, em um total de mais de 30 horas de debates, o parecer está pronto para ser publicado e o projeto vai à votação na próxima semana.

Sem respeito pela Causa Animal
Pegou mal o secretário importado de São Paulo, Felipe Ganem, não comparecer à audiência pública na sexta-feira, da Comissão de Saúde Animal, presidida pelo vereador Dr. Marcos Paulo (PSOL).

Sem respeito pela Causa Animal II
Protetoras de animais vieram de bairros distantes como Campo Grande e Santa Cruz para cobrar e ouvir explicações sobre a redução de 2,7 milhões no orçamento da SMPDA. A justificativa enviada de uma agenda urgente e lida durante a audiência não colou. Sobre as vaias, muitas gritaram: Fora, Ganem!

Sem respeito pela Causa Animal III
Quem estava presente na audiência pública era o ex-secretário da SMPDA, Vinícius Cordeiro (Avante), que, apesar das divergências políticas com o vereador Dr. Marcos Paulo, mostrou que o debate pela causa animal é necessário e merece atenção pela Prefeitura.

Sem respeito pela Causa Animal IV
A ausência de outros vereadores que se dizem da causa animal também foi sentida.

Comendador da Justiça
O Provedor da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, Dr. Francisco Horta, será agraciado com o Colar do Mérito Judiciário por decisão do Presidente do Tribunal de Justiça, o Desembargador Ricardo Rodrigues Cardoso. Merecido.

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9 COMENTÁRIOS

  1. Única notícia que rende do Rio é a violência mesmo, toda a imprensa noticia isso pq é um fato incontestável da cidade, é a realidade de nós cariocas. Agora vcs aqui do Diário do Rio evitam isso pq é uma página que tenta passar uma imagem inexistente da cidade, vcs tentam vender a imagem de um RJ perfeito, maravilhoso, desenvolvido e em progresso que NÃO existe, quem mora aqui sabe que as notícias publicadas por vcs são apenas chapa branca pra passar uma imagem boa da cidade, algo ilusório que nem vcs mesmos acreditam. Vcs não fazem jornalismo, o q vcs aqui fazem é um marketing falso da cidade e do estado do RJ, vcs escondem as mazelas REAIS e diárias do Rio.

  2. Eu gosto quando falam de violência. Já sofri muita. Hj nem tanto por q estou afastado da sociedade. Isolade dentro de casa, graças a deus. O q mais pegou aqui foi saber q para cargo comissionado não existe crise. Acho q a imprensa deveria noticiar mais casos assim e virar um verdadeiro espelho para toda essa palhaçada.

  3. Não é só jornal em papel. Os próprios jornais locais televisivos da Globo só falam de violência. Parecem o Brasil Urgente e o Cidade Alerta. Não assisto mais. É o meu protesto. Parece que a pauta é destinada a só buscar as noticias de violência, como se os repórteres da Globo Rio não fossem capazes de produzir outras matérias. Aí o bonitinho, editor do Jornal Nacional, vai lá e coloca para todo mundo ver, como se só tivesse violência no Rio. Já repararam que para o JN não há violência em SP.

      • São Paulo há muito ultrapassou o Rio em qualidade de vida. Tanto é que SP é a cidade do momento no Brasil, graças ao povo trabalhador de lá. Aqui, toda a desgraça que o carioca merece é pouca. Cidade governada e habitada por vagabundos, dá nisso: a única coisa que rende matéria do Rio é noticiário policial mesmo.

  4. Para vocês que insistem em viver na bolha do Centro e Zona Sul, no Rio de Manoel Carlos, das fofocas, ironias e deboches sem graça de figuras políticas que só pensam em sua própria perpetuação da espécie com certeza a pauta da violência é demasiada na mídia em geral.
    Mas vem pro lado de cá, sinta o verdadeiro Rio das esquinas mal iluminadas, das enormes áreas em que a lei é de quem tem armas, da supervia e suas estações e trilhos que exalam a pobreza que vcs insistem querer virar as costas ou higienizar, onde quem tem o lema de servir e proteger é truculento com o cidadão e tem uma espécie de “Parkinson” nos dedos que estão no gatilho de fuzis que nem cabem nas viaturas de tão grandes.
    Espero que o lado Poliana do Rio um dia abra os olhos.
    Abraços de um cidadão que nunca pegou numa arma mas que infelizmente sabe distinguir o que é um tiro de fuzil de uma 9mm.

      • Sou o “preconceituoso”? Ok…

        Ontem mesmo na própria publicação que você é colunista saiu a matéria intitulada “A Maior Dificuldade do Turismo Carioca” em que o presidente da Associação Comercial do Cinturão Turístico do Rio de Janeiro – Wagner Tavares discorre longamente sobre os malefícios ao turismo e à economia da cidade o problema que você em sua coluna acha que está sendo abordado em demasia.

        Que bom que é nascido e criado na Pça Seca (deveria ter morado e me criado lá tbm na rua Albano se uma construtora no começo dos anos 80 não tivesse falido e deixado dezenas de comprados de imóvel na planta a ver navios), pois voce deveria ser o primeiro a noticiar e cobrar a total falta de segurança do bairro que nasceu e foi criado, estar todos os dias em sua coluna martelando e denunciando o verdadeiro bang bang (sem nenhum glamour hollywoodiano) mas com requintes de Game of Thrones e que tira a paz dos moradores que outrora foram seus vizinhos.
        Pense nisso, faça da sua profissão algo que você possa se orgulhar e que realmente traga algo de útil a cidade do qual tanto diz que ama, e que tenta traduzir no seu avatar de chapéu Panamá.
        Ser carioca é amar o Rio, e amor nós mostramos nas coisas boas, mas principalmente apontando diuturnamente o que está errado (neste caso a violência que nos assola de cabo a rabo da cidade) para poder ver uma luz no fim do túnel.
        Abraços de um cidadão carioca de 46 anos, nascido na Lapa, feito em madureira e morador por anos da Tijuca, Maracanã e agora Cascadura, e que ama por demais essa cidade que está machucando seus cidadãos pela sua violência.

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