Dono do Barra World Shopping, garante ‘apoio integral’ a quem for eleito em outubro

Koury foi um dos alvos de uma operação da PF contra um suposto golpe de Estado discutido por mensagens via Whastapp. Os "prints exibidos pela mídia foram usados completamente fora do contexto”, segundo ele

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Foto: Divulgação

Em uma nota divulgada na última quarta-feira, (24/08), o empresário José Koury, dono do Barra World Shopping, se defendeu sobre as curiosas acusações de que um suposto golpe estaria sendo planejado, por empresários do Rio e Brasil, caso Jair Bolsonaro (PL) não seja reeleito. Koury afirmou que é um defensor da democracia e que vai respeitar a decisão das urnas, além de dar apoio integral ao presidente eleito.

“Tenho 64 anos, trabalho pelo menos 12 horas por dia, desde os 16 anos de idade, e sempre fui defensor da DEMOCRACIA e da livre liberdade de expressão e de pensamento. Aquele que for eleito, seja de que partido for, terá nosso apoio integral”, completa.

O empresário disse ainda que os “prints exibidos pela mídia foram usados completamente fora do contexto em que foram postados. O referido grupo de whastapp tem mais de 200 participantes, de diversas ideologias políticas, num amplo espaço de debate, plural e democrático”.

Na terça-feira, (23/08), um grupo privado de WhatsApp de empresários, do qual José Koury estava participando, virou alvo de mandados de busca e apreensão determinados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, por causa de mensagens compartilhadas por WhatsApp que o magistrado entendeu como ameaçando a democracia brasileira.

O site Metrópoles – de propriedade de familiares do ex-senador Luiz Estêvão – revelou prints desse grupo e afirmou que nos textos enviados pelo aplicativo, os empresários, supostamente todos apoiadores do presidente, defenderiam um golpe de Estado no Brasil caso o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença as eleições de outubro para a Presidência da República. Os prints mostravam frases esparsas de 8 dos membros do grupo, que desqualificavam o candidato do PT.

José esclareceu que a informação de que empresários defendiam um golpe é “fantasiosa”, já que, segundo ele alega, o grupo teria empresários de todas as matizes políticas.

“Pensar em organizar uma ‘conspiração’ dentro de um grupo de WhatsApp com cerca de 200 pessoas com tendencias políticas de esquerda, direita e até mesmo de centro, onde a maioria nem se conhece, me parece uma teoria muito fantasiosa. Eu por exemplo só conheço pessoalmente duas ou três pessoas do grupo”, concluiu o assunto.


Leia a íntegra do texto:

“Entendo que o Ministro Alexandre de Moraes tomou a decisão que lhe pareceu correta, após receber denúncias e tomar conhecimento das matérias publicadas na imprensa. Os prints exibidos pela mídia foram usados completamente fora do contexto em que foram postados. O referido grupo de Whatsapp tem mais de 200 participantes, de diversas ideologias políticas, num amplo espaço de debate, plural e democrático. As pessoas que estão no grupo comentam vários assuntos, emitem opiniões, divergem e discutem sem a menor preocupação de serem mal interpretadas. Possivelmente, se você faz parte de algum grupo, sabe disso.

Pensar em organizar uma “conspiração” dentro de um grupo de WhatsApp com cerca de 200 pessoas com tendências políticas de esquerda, direita e até mesmo de centro, onde a maioria nem se conhece, me parece uma teoria muito fantasiosa. Eu por exemplo só conheço pessoalmente duas ou três pessoas do grupo.

Tenho 64 anos, trabalho pelo menos 12 horas por dia, desde os 16 anos de idade, e sempre fui defensor da DEMOCRACIA e da livre liberdade de expressão e de pensamento. No grupo estão reunidos empresários e executivos que geram milhares de empregos, homens de bem, que têm família, pagam impostos e batalham muito para tornar o Brasil cada dia melhor. Aquele que for eleito, seja de que partido for, terá nosso apoio integral.

Obrigado”

As informações são dos portais Último Segundo e Meia Hora.

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