Lançado no último dia 15 de setembro – através de uma iniciativa do Sindilutas com o apoio da Prefeitura do Rio -, o Prêmio Melhores do Ano nas Artes Marciais 2023 promete ser um marco para as modalidades de luta no Rio de Janeiro. Criado com o intuito de valorizar e reconhecer grandes nomes dos esportes de combate da “Cidade Maravilhosa”, o prêmio terá o Judô, modalidade olímpica, como um dos destaques no dia 23 de outubro.
Bicampeã mundial de Judô e campeã olímpica em 2016, nos Jogos do Rio, a carioca Rafaela Silva, um dos principais nomes do Brasil na modalidade, será uma das homenageadas durante o evento. À TATAME, Rafaela, que cresceu na favela da Cidade de Deus e venceu na vida através da luta, falou sobre a importância do Prêmio, além da sensação de ser uma inspiração para outras pessoas.
“Acredito que o Prêmio Melhores do Ano nas Artes Marciais vai ser um passo muito grande para as artes marciais, pois incentiva ainda mais o atleta a evoluir, crescer e quem sabe um dia também ter o privilégio de ter um reconhecimento como esse, ser destaque na sua modalidade. Pra mim, é um prazer ter meu nome escolhido para fazer parte disso no meio de milhares de atletas e representar o Rio de Janeiro”, disse a judoca, que completou:
“Essa homenagem é a certeza de que venho fazendo um bom trabalho dentro e fora do tatame, inspirando novas gerações, exaltando o esporte brasileiro e carioca. A gente vê tantos atletas sem oportunidade no Rio, tendo que mudar de estado para alcançar seus objetivos, e com essa iniciativa podemos aumentar a visibilidade em cima deles, abrir novas portas e criar mais oportunidades para eles crescerem”.
Presidente da FJERJ (Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro) e um grande incentivador do esporte, Jucinei Costa também exaltou a iniciativa, especialmente na questão da valorização dos professores e atletas de artes marciais.
“O sentimento com o Prêmio Melhores do Ano nas Artes Marciais é de um olhar mais próximo para os professores e atletas, uma preocupação em valorizar esses profissionais, proporcionar mais incentivos, e acreditamos que com essa premiação, venham também mais investimentos. Queremos apoio não só em momentos de destaque, mas sim que haja uma constância na utilização das lutas no processo educacional“, afirmou Jucinei, antes de encerrar:
“Ainda falta um pouco isso (sequência). A gente tem o sentimento de que as ações ocorrem mais próximas a um momento político, algum interesse, e precisamos de constância, exatamente o que estamos vendo agora através do Prêmio com o Fabrício Xavier e o Marcelo Arar (dois dos idealizadores)“.
A celebração, vale citar, está marcada para o dia 23 de outubro, na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca-RJ, e promete reunir representantes de diversas artes marciais, entre elas Jiu-Jitsu, MMA, Judô, Muay Thai, Capoeira, Kickboxing, Luta Livre Esportiva, Sanda, Kung Fu, Karate, Sumo, Boxe de Praia, Krav Maga, Taekwondo, etc.