Justiça determina ao Governo do RJ explicações sobre recuperação judicial da SuperVia, que pode decretar falência

Concessionária que administra o sistema de trens da Região Metropolitana do RJ enfrenta dificuldades financeiras

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp e e-mail
Trens da SuperVia, no Rio de Janeiro - Foto: Reprodução

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) determinou que, no prazo máximo de cinco dias, o Governo do Estado explique o processo envolvendo a recuperação judicial da SuperVia, concessionária responsável pela gestão do sistema de trens na Região Metropolitana.

A decisão, proferida pelo juiz Vitor Torres, da 6ª Vara Empresarial do TJRJ, visa entender se há algum plano de contingência por parte do governo fluminense caso a SuperVia entregue o serviço ao poder público, uma vez que a empresa alega dificuldades financeiras atualmente, podendo até decretar falência.

Vale lembrar que a SuperVia entrou em recuperação judicial em 2021, alegando prejuízos ocasionados pela pandemia da Covid-19, congelamento de tarifas e questões de segurança pública que, somados, chegam a mais de R$ 1 bilhão.

O TJRJ também quer saber se há algum aporte financeiro previsto em favor da SuperVia e, caso exista, a previsão disso acontecer. Paralelamente às determinações judiciais, os prazos referentes à recuperação judicial da concessionária foram congelados por 30 dias.

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp e e-mail

1 COMENTÁRIO

  1. Ainda há pouco comentei isso de passagem, em outra postagem aqui no Diário sobre a paralisação no metrô por conta de furto de cabos.

    Os serviços de transporte em especial do Rio sofrem com furtos, além de invasão e ocupação das vias, no caso em especial ferrovias, por moradias e outras atividades irregulares como comércio ambulante com suas barraquinhas de produtos e de drogas, e também danos por vandalismo.
    A empresa assume o serviço tendo que defender contra terceiros.

    Isso além de tornar difícil a vida do usuário com viagens mais demoradas e tarifas caras, também inviabiliza a operação pelo particular.

    Quem vai querer se tem margem de lucro cada vez mais reduzida ou até assume o custo no momento inicial e têm dificuldade de obter ressarcimento?

    O Estado precisa fazer cessar os vandalismos e furtos, prendendo e mantendo preso os criminosos.

Comente

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui