Na manhã desta segunda-feira (24/08) policiais militares e guardas municipais encontram-sem em frente à Casa Nem, na Rua Dias da Rocha, em Copacabana, na Zona Sul carioca, para reintegração de posse do local, ordenada pela Justiça do RJ. A Casa Nem abriga, atualmente, 47 pessoas, todas elas pertencentes à classe LGBT e em situação de vulnerabilidade social.
No entanto, segundo Indianara Siqueira, coordenadora da Casa Nem, os moradores do local pretendem reagir em caso de intervenção forçada da PM.
”Está cheio de policiais aqui. Tem alguns ativistas aqui, de 30 a 40 anos, e a gente vai resistir. Uma representante da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil [OAB-RJ] está aqui e disse que isso não pode acontecer principalmente por causa das crianças que estão dentro do imóvel. Se não for pacífico, não pode acontecer”, disse Indianara.

Inicialmente, a ação seria realizada no começo da manhã, mas precisou ser adiada até que representantes do Conselho Tutelar chegassem, o que ocorreu às 11h. Advogada da OAB, Ludmila Cindra tenta ajudar as partes com uma conciliação. De acordo com ela, a Prefeitura do Rio está tentando viabilizar um novo local para que os atuais moradores da Casa Nem possam ficar, e isso não é rápido.