Em todo o Brasil, a maior parte dos vereadores e prefeitos já foram empossados. Em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, o prefeito eleito com 55% dos votos no 2º turno, Rubens Bomtempo (PSB), foi impedido de assumir o cargo pela Justiça Eleitoral por ser ”ficha suja”. Rubens tem uma condenação transitada em julgado por improbidade administrativa.
Os processos contra Bomtempo são relacionados ao não recolhimento de repasses destinados ao Instituto de Previdência de Petrópolis, ao convênio irregular da Secretaria Municipal de Habitação e por veicular notícias de interesse pessoal na imprensa. Bomtempo também é responsabilizado pelo fechamento de um convênio irregular entre a Prefeitura de Petrópolis e um banco. Apesar das acusações, o então candidato do PSB a prefeito de Petrópolis pode concorrer nas eleições de 2020, uma vez que a sua candidatura estava sob análise da Justiça Eleitoral.
Em sua luta para assumir a chefia de Petrópolis, Rubens Bomtempo perdeu os recursos em todas as instâncias, Agora, só lhe esperar o julgamento do colegiado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Apesar de todo esse imbróglio, ele, que já foi prefeito da cidade outras 3 vezes, assumiu uma cadeira como deputado estadual na Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj), conforme informou reportagem do programa ”RJ2”, da ”TV Globo”, na última sexta-feira (08/01). Isso ocorreu porque antes de ser considerado ”ficha suja”, em 2018, Rubens concorreu a uma vaga como deputado estadual e foi eleito suplente. Agora, ele ocupa a vaga deixada pelo secretário de municipal de Educação do Rio, Renan Ferreirinha (PSB).
Enquanto não sair a decisão do TSE, quem exerce o cargo de prefeito de Petrópolis é o vereador de primeira viagem Hingo Hammes (DEM), que também foi eleito presidente da Câmara de Vereadores da cidade. Hammes ainda monta o gabinete provisório na Prefeitura, onde despacha como prefeito em exercício. Na última legislatura, ele ficou na suplência, mas chegou a assumir o cargo em algumas circunstâncias.
