A justiça do trabalho do Rio de Janeiro ordenou o fechamento imediato de todas as lojas da empresa Amoedo Materiais de Construção na capital fluminense. A empresa foi, inclusive, proibida de realizar qualquer tipo de trabalho interno, para garantir a segurança de todos os seus funcionários. Segundo a justiça, a empresa, que foi fundada em 1970, não vinha cumprindo a quarentena. A Amoedo tem 19 lojas físicas, além de vender seus produtos on-line.
A vara judicial do trabalho terminou por acatar uma ação do Sindicato dos Comerciários do Rio com intuito de obrigar a empresa a cumprir decretos tanto do prefeito Crivella como do governador Witzel. Apesar de ter sido proibida de abrir as portas por conta da nova pandemia, a empresa, segundo o Sindicato, convocara seus funcionários para trabalharem.
“A determinação do governo do estado e da prefeitura do Rio é de fechamento de todos os estabelecimentos comerciais que não exercem atividades essenciais. Essa empresa vinha descumprido o decreto, por isso entramos com ação na justiça e garantimos os direitos dos trabalhadores, que poderão ficar em casa e resguardar a sua saúde, mantendo os salários dos funcionários”, disse Márcio Ayer, que preside no Rio o Sindicato dos Comerciários.
Na decisão, o juiz responsável pelo processo afirmou que “em se tratando de atividade econômica não essencial, deve prevalecer a suspensão das atividades de todas as lojas do grupo, medida que também visa proteger a saúde dos trabalhadores, dever também do empregador”.
O juiz determinou que, caso descumpra a medida, a empresa de material de construção terá que pagar uma multa de R$ 10 mil por dia. Agora é observar o que vai acontecer, em se concretizando a ordem do prefeito de reabrir as lojas de material de construção. Tempos de incertezas.
É fácil para o pessoal da justiça, pois o deles vai cair certinho na conta.
Estranho… pois pelo decreto da prefeitura, agora as lojas de material de construção podem abrir, óbvio, levando em consideração as medidas preventivas contra o coronavírus.