Justiça proíbe presença de crianças e adolescentes na dispersão da Sapucaí

A medida é resultado da tragédia que abateu uma menina, de 11 anos que morreu após ser imprensada por um carro alegórico da escola “Em Cima da Hora”

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Sambódromo do Rio de Janeiro - Foto: Reprodução/Internet

A entrada de crianças e adolescentes na área da dispersão dos desfiles das escolas de samba na Marquês de Sapucaí foi proibida pelo Tribunal de Justiça do Rio, nesta quinta-feira (9). A medida é resultado da tragédia que abateu Raquel Antunes da Silva, de 11 anos, que morreu imprensada entre um carro alegórico da escola “Em Cima da Hora” e um poste na Rua Frei Caneca, durante o Carnaval do ano passado.

De acordo com a determinação do TJRJ, menores de 16 anos estão proibidos de entrar e permanecer desacompanhados de pais ou responsáveis legais, nos dias de desfiles, em qualquer local da Sapucaí.

A medida também obriga que todas as crianças participantes dos desfiles deverão usar crachá ou pulseira de identificação, em material resistente a água, nos quais devem constar telefone e endereço do responsável.

A juíza titular da 1ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso da Capital, Lysia Maria da Rocha, também determinou que seja criado um espaço de 300 metros para manobra de carros alegóricos. A área deve ser iluminada, isolada e fiscalizada por seguranças das agremiações.

O caso Raquel Antunes da Silva, que está sob avaliação do Ministério Público, teve cinco pessoas indiciadas por homicídio doloso.

As informações da rádio Tupi.

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