Após o afastamento de Jorge Dias da presidência do Consórcio BRT, foi confirmada, na última quinta-feira 28/02, pela juíza Alessandra Tufvesson, da 8ª Vara da Fazenda Pública, a autoridade do interventor, o engenheiro e professor Luiz Alfredo Salomão. Salomão ficará à frente da gestão do BRT durante os cinco meses que faltam para o término da intervenção.
A intervenção no Consórcio BRT foi decretada pelo prefeito Marcelo Crivella em 29/01, em função de graves problemas na operação do sistema, como falta de ônibus, desconforto dos passageiros, insegurança e degradação das estações e dos terminais. O interventor afastou o então diretor-presidente, que iniciou uma ofensiva jurídica contra a decisão do poder concedente do serviço de ônibus no município, a Prefeitura.
“As graves deficiências na prestação do serviço de transporte público municipal, notadamente na operação do BRT, com inúmeros registros de superlotação, descumprimento de horários, supressão de veículos e a suspensão da operação de determinados trechos do sistema”, descreveu a Procuradoria do Município sobre a dificuldade de o interventor, sem o afastamento do presidente, buscar soluções.
No pedido de revisão da decisão da magistrada, a Procuradoria questionou que, se “cabe ao interventor, agente público delegado do Município, conduzir a gestão do serviço, introduzindo as modificações necessárias para a regularização da prestação, bem como promovendo a investigação das causas que levaram aos defeitos na prestação, como poderá ele exercer essas atividades se a direção do serviço permanecer sendo exercida na figura do presidente do consigo operacional?”.
CALOTE NO BRT
Não existe força-tarefa que funcione enquanto esta prefeitura não se dignar a enfrentar estes problemas do BRT, a começar pelo tamanho dos ônibus e pela péssima conservação das pistas… É preciso cobrar de quem construiu estas pistas sua melhor recuperação e devido recapeamento.
Além disso, os ônibus do BRT têm que ser muito maiores (com quatro ou cinco composições) e de dentro destes ônibus tem que descer uma rampa de entrada para dentro da estação, depois que os ônibus tiverem encostado na plataforma e as portas de entrada tiverem sido liberadas…
Somente depois disso, de dentro das estação, as pessoas – em fila e com educação – entrarão nas composições, através desta rampa. Como os ônibus terão lugares para muito mais passageiros, não será necessária esta correria desenfreada para dentro das composições.
É imprescindível se colocar dentro da plataforma de embarque – aqueles ferros nas laterais (em forma de V aberto ) de cada entrada nos ônibus (como existe na plataforma dos metrôs da civilizada São Paulo).
Com isso, eu quero ver alguém conseguir entrar nestes ônibus do BRT sem ser pelo rampa interna das estações e só depois de os ônibus terem encostado nas devidas entradas da plataforma de embarque !!!
São soluções simples e fáceis, basta colocar a cabeça para funcionar, aumentar o número de composições e pensar em primeiro lugar no bem-estar do passageiro, e fiscalizar estas estações de embarque noite e dia.
Ah, e a multa pelo calote tem que ser altíssima e as punições pelas invasões dos ônibus, gigantescas !!! Já que o povo brasileiro não tem a menos mínima educação, só a lei e as altas multas financeiras vão educá-lo.
Americano, alemão, francês e qualquer outro povo educado do mundo só é educado, pois existem leis que são rigidamente obedecidas. Eles aprendem desde pequenos a fazer o que é correto, até porque eles não têm outra opção, se não têm que pagar altas multas por seus maus atos.
É assim que se cria um povo educado: com leis, com regras bem definidas e punições firmes e multas enormes !!!