Lápides de cemitérios são usadas para preencher buracos em rua de Duque de Caxias

Lápides de cemitério e lascas de mármore apareceram para tapar os buracos e ninguém sabe quem colocou o material ali

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Foto: Divulgação

Uma rua em Duque de Caxias, no bairro Barão do Amapá, sempre foi alvo de reclamações de seus moradores pelos muitos buracos na via. No entanto, agora a rua da Petrobrás, como é conhecida, conta com lápides de cemitério e lascas de mármore para “resolver” o problema, e ninguém sabe quem colocou o material ali. A informação foi divulgada pelo portal de notícias “g1”.

O terreno é de responsabilidade da Transpetro e, segundo os moradores está abandonado há muito tempo. Eles estão preocupados com os perigos que o material pode trazer, principalmente para as crianças que ficam muito tempo na rua. Várias lápides quebradas registram nomes de pessoas, com datas de nascimento e morte, e estão espalhadas em vários pontos da estrada.

O descarte de material desse tipo no meio da rua é um crime ambiental previsto em lei, e quem faz isso pode ser condenado a até 5 anos de prisão.

A prefeitura de Duque de Caxias afirmou ao “g1” que não foi responsável por colocar os restos de lápides nesse local. A Polícia Civil disse que o fato não foi registrado na delegacia, e orientou que os moradores façam a denúncia. A Petrobrás disse que o terreno pertence à Transpetro. A Transpetro disse que faz vistorias periódicas nas faixas de dutos e que dialoga com os moradores sobre denúncias de lixo no local e afirmou que mandou uma equipe verificar a situação, e que a limpeza está prevista para quinta-feira (1906).

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