A revista online Bloomberg Línea publicou uma lista com os 30 melhores restaurantes para fazer negócios na América Latina e em Miami. Para chegar em uma casa digna de estar entre os Tops precisava oferecer alguns detalhes, além de uma excelente comida e uma boa carta de vinhos, afinal, precisa atingir alguns dos executivos mais importantes de seus países.
Por exemplo, o endereço é importante, mas também oferecer um mix atrativo (não tão local, não tão turístico ou na moda). Não basta a qualificação do chef, mas se tem privacidade. Se há opções alternativas (veganas, sem glúten, etc.), mas também instalações ad hoc (para grupos ou apresentações).
O Brasil tem 6 restaurantes na lista, sendo 2 no Rio de Janeiro e 4 em São Paulo. Nada mal para quem diz que a cidade está decadente, que aqui não tem executivos e que estamos falidos e só falta fechar as portas. Especialmente se lembrarmos que é uma lista que é publicada em toda América Latina.
Entre os escolhidos um dos clássicos cariocas, o Giuseppe Grill, no Leblon. De acordo com o Bloomberg Linea, o restaurante que custa em média R$ 400 por pessoa, é “frequentado por homens engravatados, que lotam seus 100 lugares“. E indica como estrela da casa o “short rib, corte com osso da parte dianteira do filé de costela de boi, junto com o miolo do acém“.
No Humaitá e com 1 estrela Michelin, o Lasai é outro restaurante para se fazer negócio em nosso país, apesar de apostar mais na informalidade que outras casas listadas. Talvez a privacidade e exclusividade, características dos restaurantes, já que atende apenas 10 pessoas por noite, tenham feito ele merecer estar na lista, assim como estar entre os 100 melhores do mundo. A média de R$ 950 por pessoa, sem bebidas, garante o corte alto no público.