Nesta quarta-feira (29/12), será realizado no Rio de Janeiro o leilão da Cedae no que diz respeito aos serviços de distribuição de água e saneamento na região que abrange a Zona Oeste da capital e 20 cidades fluminenses (confira todas no final da matéria). Ao todo, somando todos os locais, aproximadamente 2,7 milhões de pessoas vivem nestas áreas. O lance mínimo/inicial pedido pelo Governo do Estado, que receberá o dinheiro que for arrecadado, é de R$ 1,16 bilhão.
Vale lembrar que, na primeira etapa do referido leilão, ocorrida no último mês de abril, o Bloco 3 chegou a receber uma proposta, do consórcio Aegea. No entanto, o grupo optou por desistir da aquisição após receber a concessão de outros 2 lotes maiores.
Agora, visando torná-lo mais atrativo aos possíveis compradores, o Poder Executivo fluminense ampliou o tamanho do bloco. Explicando melhor, na proposta inicial, além da Zona Oeste, haviam apenas 6 municípios inclusos. Porém, foram inseridos mais 14, totalizando 20.
É importante mencionar também que o consórcio vencedor do leilão se compromete a realizar um investimento de cerca de R$ 4,7 bilhões para universalizar os serviços na Zona Oeste e nas 20 cidades. Além disso, aproximadamente R$ 13,6 bilhões serão destinados a garantir a manutenção do sistema durante os próximos 35 anos.
Os 21 municípios participantes do leilão
- Bom Jardim;
- Bom Jesus do Itabapoana;
- Carapebus;
- Carmo;
- Itaguaí;
- Itatiaia;
- Macuco;
- Natividade;
- Paracambi;
- Pinheiral;
- Piraí;
- Rio Claro;
- Rio das Ostras;
- Rio de Janeiro (Zona Oeste | AP-5);
- São Fidélis;
- São José de Ubá;
- Sapucaia;
- Seropédica;
- Sumidouro;
- Trajano de Moraes;
- Vassouras.
Como é que o Governo do Estado deseja sucesso num leilão chamando a iniciativa privada se na VÉSPERA do certame entra na Justiça para impedir que o preço dos contratos com as distribuidoras seja aumentado/corrigido?
Onde a lei não é respeitada e o contrato não é seguido reinam a pobreza e o caos.