Leiras: Se o Rio Fosse Nosso?

Walter Leiras estreia sua coluna no DIÁRIO DO RIO

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Se o Rio Fosse Nosso? Sim, nosso!  Meu e seu, que acorda cedo para trabalhar e quer uma cidade mais justa – não de um cara que porque está armado acha que tem domínio daquele território.  Seu, que sente que o Rio de Janeiro tem chance de melhorar, ser mais igual, ter mais emprego – não de um político que vive de se reeleger sem entregar nada além de medalhas e fazer reuniões políticas.

Sempre fui um carioca apaixonado pelo Rio de Janeiro – pode parecer clichê, mas não tem como não se apaixonar: mesmo com todas as dificuldades, a beleza que vai das curvas das montanhas, os desenhos que os rios e lagos fazem se encontrando com todas as construções até chegar nas belas praias são de deixar qualquer paisagista de queixo caído. Mas é uma cidade historicamente abandonada, degrada pelo descaso e, dentro dessa selva de pedra, poderes paralelos crescem, em conluio com o poder político. Ainda assim, sempre vejo os cariocas pensando e sonhando com um Rio mais justo e que têm esperança de um futuro melhor.

Então, esse espaço dessa coluna não será um local irrigado de críticas e ódio (isso a gente vê em cada canto das redes sociais), mas sim um local onde vamos semear de forma coletiva a esperança e nos questionar: se o Rio Fosse Nosso, o que a gente faria de diferente?

O Rio de Janeiro tem que parar de viver da glória do passado e aprender, de forma que os erros políticos e eleitorais nos sirvam somente para nos impulsionar à frente. Sei que não é fácil, tendo em vista que tivemos vários governadores presos – e até o livro de posse de deputados teve que sair da ALERJ para o presidio de Bangu – mas, não podemos perder a esperança e nunca deixar de sonhar que vamos construir um Rio de Janeiro que dê orgulho ao povo fluminense (que particularmente vou chamar algumas vezes de carioca pela força do hábito, já peço desculpas com antecedência!).

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Vamos abordar temas aqui com especialistas e com os moradores do Rio de Janeiro sobre como podemos melhorar diversos pontos e questões no Estado, trazendo soluções que, para muitos, parecem impossíveis, mas que fazendo juntos, teremos mais chances de sucesso.

Você vai ler aqui um pouco dos meus sonhos para esse Estado, que esse jovem de 29 anos nascido e criado na Taquara acredita que o Rio de Janeiro pode ter metrô na Zona Oeste, ônibus 24 horas, bairros mais seguros, com um crescimento mais sustentável e integre todos os cariocas. Vamos ler relatos também de outras pessoas que decidiram sonhar acordado e colocar a mão na massa para mudar o Rio. Afinal, sem trabalho em conjunto e pé no chão, nada nem ninguém segue em frente.

Este é um artigo de Opinião e não reflete, necessariamente, a opinião do DIÁRIO DO RIO.

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