Levantamento aponta 92% da população fluminense em locais de ‘risco baixo’ para a Covid-19

Levantamento mostra que as regiões mais povoadas do estado estão classificadas como bandeira amarela, indicativo de risco baixo para a doença

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Um homem anda de bicicleta com o Pão de Açúcar ao fundo na praia de Botafogo, durante o surto de doença por coronavírus (COVID-19), no Rio de Janeiro, Brasil, em 5 de abril de 2020. REUTERS / Pilar Olivares

Dados da Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 divulgados nesta terça-feira (18/08), apontam que, entre as nove regiões nas quais o estado é dividido, sete estão classificadas como bandeira amarela, indicativo de risco baixo para a doença. São elas: Metropolitanas I e II, Baía de Ilha Grande, Baixada Litorânea, Noroeste, Norte e Serrana, que, juntas, abrangem 92,4% da população fluminense. Os números fazem parte da quarta atualização da nota técnica e painel de indicadores sobre a pandemia do Coronavírus no Rio de Janeiro.

Em comparação com o último Mapa de Risco, publicado no último dia 4 de agosto, a pesquisa atual mostra que as regiões Baía de Ilha Grande, Baixada Litorânea, Noroeste e Serrana avançaram da bandeira laranja (indicativo de risco moderado) para a amarela. Já o Médio Paraíba manteve a cor laranja por causa da variação positiva no número de óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG); e o Centro-Sul Fluminense, que estava amarelo, retornou à bandeira laranja devido à variação positiva do tanto do número de casos quanto de óbitos por SRAG. O nível de risco para o estado, como um todo, é baixo, indicado pela bandeira amarela.

A nova versão do Pacto Covid analisa a Semana Epidemiológica 31 (de 26 de julho a 1 de agosto) em relação à Semana Epidemiológica 29 (de 12 a 18 de julho). A tendência de evolução para cor amarela em todo o estado pode ser observada, na prática, pela redução dos indicadores analisados diariamente pela Secretaria de Estado de Saúde, como taxa de ocupação de leitos e casos e óbitos por coronavírus.

Acompanhamos as regiões Metropolitana I e II, onde vivem 73% da população fluminense, se mantendo em risco baixo para Covid por seis semanas seguidas. O movimento de interiorização da epidemia observado nos demais municípios também já apresenta índices decrescentes. A bandeira amarela avançando para mais regiões do estado permite a flexibilização gradativa de medidas de isolamento decretadas anteriormente“, disse a secretária extraordinária de Covid, Flávia Barbosa.

Para a classificação do Pacto Covid, são considerados os indicadores de taxa de positividade de pacientes testados para coronavírus; e de variação de casos e óbitos por SRAG; de taxa de ocupação de leitos destinados a SRAG; e de previsão de esgotamento de leitos de UTI para SRAG. As recomendações de isolamento social variam de acordo com cada nível de risco. A coloração das bandeiras e os riscos indicados variam entre roxa (risco muito alto), vermelha (risco alto), laranja (risco moderado), amarela (risco baixo) e verde (risco muito baixo).

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