Lideranças religiosas terão reunião com a Guarda Municipal sobre caso de intolerância na Tijuca

Frequentadores do terreiro de umbanda A Caminho da Paz afirmam que estão sendo atacados com frutas congeladas por vizinhos

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Maria Cristina Ferreira, vice-presidente do templo A Caminho da Paz — Foto: Reprodução

Vice-presidente do terreiro de umbanda A Caminho da Paz, na Tijuca, Zona Norte do Rio, Maria Cristina Ferreira e o vereador Átila Alexandre Nunes, além de outras lideranças religiosas, terão uma reunião com a Guarda Municipal na tarde desta quinta-feira, 02/05, para apurar um caso de intolerância que aconteceu nesta quarta, 01/05. Frequentadores do templo afirmam que estão sendo atacados com frutas congeladas por vizinhos. O caso foi levado para a DECRADI Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância.

De acordo com os dirigentes do terreiro, os ataques acontecem desde setembro de 2023. “Em todas as giras estamos sofrendo ataques. Estão atacando a nossa assistência e ela é composta de senhoras e crianças. E a gente ainda tem, durante as giras, a Guarda Municipal na nossa porta e a polícia“, afirma Maria Cristina Ferreira.

A Guarda Municipal informou que é frequentemente chamada para atender denúncias de barulho, além das polícias Civil e Militar.

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Atuante em pautas que combatem a intolerância religiosa, o vereador Átila Alexandre Nunes disse que “Não vamos admitir que a Guarda seja usada como instrumento de perseguição religiosa. Até porque, a orientação da Prefeitura não é essa. É preciso respeitar todas as religiões, sem exigir nenhum direito a mais do que todo mundo deve ter“.

Pessoas que frequentam o terreiro dizem que a Guarda Municipal, quando vai apurar uma denúncia de descumprimento da Lei do Silêncio no local, usa o medidor de decibéis na porta do templo e não do lugar de onde o denunciante se encontra, que é o que diz a legislação.

“O terreiro A Caminho da Paz tem todo o cuidado com essa questão dos horários, da altura do som que é feito, tudo para não incomodar os vizinhos. Mas tem gente que está praticando perseguição religiosa, mais até que intolerância, e não vamos aceitar“, frisa o vereador Átila Alexandre Nunes.

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