Na última terça-feira (06/02), a Prefeitura do Rio de Janeiro deu início ao curso para qualificação de líderes comunitários em favelas e comunidades da cidade.
A iniciativa, desenvolvida pela Secretaria Especial de Ação Comunitária (Seac), atenderá, num primeiro momento, 60 pessoas das comunidades do entorno da Praça Seca e da Rua Tirol, na Freguesia, ambas na região de Jacarepaguá, Zona Oeste da capital fluminense.
”Com esse trabalho, pretendemos oferecer treinamentos para a formação desses gestores, que poderão compartilhar os conhecimentos adquiridos e proporcionar mudanças em seus territórios, visando o desenvolvimento sustentável e a implementação de políticas públicas qualificadas”, afirmou o secretário Ricardo Abrão.
Nesse primeiro dia, as atividades contemplaram 35 moradores inscritos de comunidades dos arredores da Praça Seca, que se reuniram na Vila Olímpica Manoel José Gomes Tubino, na região do Mato Alto.
Nesta quinta (08/02), o curso terá 25 pessoas e acontece na comunidade da Rua Tirol, na Associação dos Moradores local.
”Vou usar esses aprendizados para melhorar a alimentação e a saúde da minha família e dividir tudo o que aprendi om meus vizinhos”, disse Elaine de Oliveira, moradora da comunidade da Chacrinha e aluna do curso.
O tema dos encontros durante o primeiro mês é ”Hortas Comunitárias e Quintais Produtivos”, que tem como objetivo possibilitar uma alimentação mais nutritiva e saudável para as famílias.
Além dos cursos, serão oferecidas oficina; rodas de conversa e debates sobre sustentabilidade; direito e cidadania; convivência social; combate a discriminações; regras de limpeza; motivação; relações interpessoais; entre outros assuntos. Tudo isso é voltado à gestão comunitária, com foco nos objetivos de desenvolvimento sustentável, estabelecidos na Agenda 2030, coordenada pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Os trabalhos são conduzidos por uma equipe interdisciplinar, com uma aula semanal para cada turma, com duração de três horas, durante quatro semanas. Os participantes que cumprirem, no mínimo, 75% da carga horária nos cursos e oficinas terão direito a certificado. O projeto ”Seac-Rio em Rede” será desenvolvido em todas as regiões da cidade.
