Lixo acorrentado a postes é a “nova moda” do Centro do Rio, uma lixeira a céu aberto

Ambulantes irregulares estão guardando lixo em logradouro público. Acorrentam cadeiras, mesas, e bancos a postes e placas de trânsito, enfeiando e sujando a cidade, sem qualquer tipo de reação das autoridades. A COMLURB se recusa a retirar o lixo e cortar as correntes, segundo informações de moradores locais

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A nova moda do Centro do Rio é acorrentar lixo metálico nos postes, para os ambulantes irregulares usarem em horário comercial como "bancos"e "cadeiras". Tudo sob as barbas de uma administração regional que segue, segundo Paulo Madeira, "cega, surda e muda".

Quem caminha pelo Centro do Rio de Janeiro, além de tropeçar em camelôs e mascates sem licença, vendedores de produtos falsificados, pedintes e adictos, e além das próprias calçadas completamente desniveladas e semi-destruídas, agora observa uma nova moda: cadeiras, bancos e sucatas pertencentes aos ambulantes que trabalham na região estão sendo acorrentados a postes e placas de trânsito por toda a região.

É um depósito de lixo a céu aberto”, diz Adriano Nascimento, subsíndico do Edifício Villela Monteiro, na região da rua da Quitanda. Segundo o administrador de condomínios, o lixo é acorrentado todas as noites pelos camelôs, que querem assim evitar “ter o trabalho” de levar e trazer as cadeiras e bancos todos os dias. “Preferem usar o logradouro público de guarda móveis“, diz, informando que pontos críticos são a rua da Quitanda, a rua da Assembléia, a Nilo Peçanha e vários outros. São móveis amassados que eles prendem nos postes para que não sejam levados pelos catadores de lixo e pela COMLURB, que, segundo informações de dois síndicos consultados, se recusa a levá-los.

O estado de abandono do Centro é uma coisa que não dá pra entender, pois o Prefeito e os principais secretários só falam em melhorar as coisas“, diz Wilton Alves, outro administrador de imóveis na região. “É como se os braços não obedecessem à cabeça“, afirma, inconformado.

Para Paulo Madeira, morador da rua Franklin Roosevelt, os fiscais de ônibus também praticam a “nova moda”. Na Avenida Churchill, também ocorre o fenômeno das cadeiras e bancos e até mesas acorrentadas a postes, que permanecem completamente ignorados pelas autoridades e pela subprefeitura do Centro, segundo Madeira.

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36 COMENTÁRIOS

  1. HO RIO DE JANEIRO cidade maravilhosa só para turista ver e ir embora , é quando volta encontra da mesma maneira largada as moscas .Porque prefeito zero a esquerda e governador só preocupado em se reeleger e agradar o patrão de Brasilia um dia isso vai mudar mais quando não sabemos.

  2. O importante pro prefeito nervosinho é Discriminar pessoas com passaporte nazista e retirar seus direitos. Ao mesmo tempo que tira onda, tira liberdades. Enquanto isso o povo otário aplaude. E depois reclama.

  3. Em tempo: “uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa!”

    E, por favor, vamos dar uma revisada no português antes de publicar. Se não sabemos respeitar nem mesmo a nossa língua, uma de nossas identidades culturais, como vamos querer cobrar respeito e cidadania?

  4. Acho engraçado como a informação flui como um verdadeiro “telefone sem fio (lembram da brincadeira de criança?)” entre pessoas distintas que, quase unânimes, tomam partido das dores (???) dos ambulantes.

    Não estou aqui para julgar ninguém (que atire a primeira pedra…), mas em nenhum momento foi dito na matéria, ou questionado por aqui, se é certo ou não o indivíduo trabalhar informalmente para ganhar o seu sustento. A questão é a DESORDEM E O ABUSO com que isso tem sido feito.

    Ora, se formos pensar assim, motoristas de aplicativos também podem parar seus carros sobre as calçadas para aguardar seus passageiros, afinal, eles também estão trabalhando em busca de seu sustento, certo!? Motoentregadores podem passar sobre as calçadas, pilotar na contramão das vias para fazer suas entregas o mais rapidamente possível para pegar logo outro pedido e assim levar o seu “pão de cada dia” para casa. E no final do expediente todos podem simplesmente “largar seus veículos” no meio da via, acorrentados a postes em frente às suas casas para ter a certeza de que sua ferramenta de trabalho estará lá no dia seguinte. Coitadinhos…

    E o cidadão, como fica?

    E o transeunte??

    E o cadeirante???

    Notem que não estou repudiando o trabalho dos ambulantes (convenhamos que MUITOS, AINDA QUE NEM TODOS vendem produtos roubados, falsificados com parte de sua arrecadação com destino certo: tráfico/milícia), mas a desordem e o caos com a qual fazem seu trabalho.

    Se o vendedor de churrasquinho ou de hambúrguer tem que ter um espaço para guardar sua carrocinha ou seu trailler, por que o camelô tem que deixar “seu escritório” largado no meio da rua?

    PARA SE TER DIREITOS, PRIMEIRO TEMOS QUE CUMPRIR NOSSOS DEVERES!!!

  5. Que a terra se abra e devore a todos vocês seus insetos nojentos. Estamos atravessando um período de dor e sofrimento, de fome, miséria, desespero e desesperança, tá na hora dos oceanos tragarem as construções desse povo avarento, sem alma, sem piedade, que recebam na morte a impiedosa sentença que hoje impõem aos desvalidos. Vocês são como vermes imundos e conhecerão a ira de Deus um dia.
    Naquele tempo, Jesus disse aos fariseus: “Havia um homem rico, que se vestia com roupas finas e elegantes e fazia festas esplêndidas todos os dias.

    Um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, estava no chão, à porta do rico. Ele queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico. E, além disso, vinham os cachorros lamber suas feridas.

    Quando o pobre morreu, os anjos levaram-no para junto de Abraão. Morreu também o rico e foi enterrado.

    Na região dos mortos, no meio dos tormentos, o rico levantou os olhos e viu de longe a Abraão, com Lázaro ao seu lado.

    Então gritou: ‘Pai Abraão, tem piedade de mim! Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque sofro muito nestas chamas’.

    Mas Abraão respondeu: ‘Filho, lembra-te que tu recebeste teus bens durante a vida e Lázaro, por sua vez, os males. Agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormentado. E, além disso, há um grande abismo entre nós; por mais que alguém desejasse, não poderia passar daqui para junto de vós, e nem os daí poderiam atravessar até nós’.

    O rico insistiu: ‘Pai, eu te suplico, manda Lázaro à casa do meu pai, porque eu tenho cinco irmãos. Manda preveni-los, para que não venham também eles para este lugar de tormento’.

    Mas Abraão respondeu: ‘Eles têm Moisés e os Profetas, que os escutem!’

    O rico insistiu: ‘Não, Pai Abraão, mas se um dos mortos for até eles, certamente vão se converter’.

    Mas Abraão lhe disse: ‘Se não escutam a Moisés, nem aos Profetas, eles não acreditarão, mesmo que alguém ressuscite dos mortos'”.

  6. Que matéria elitista! Em momento nenhum cita a realidade econômica do país e como isso afeta a população que sem emprego precisa enfrentar a precariedade do trabalho informal. Aí as dondocas que se esquecem que vivem no Brasil (ou fingem não lembrar) querem tratar objetos de trabalho dessas pessoas como “lixo”. Lixo é esse pensamento tacanho, descolado da realidade. Vocês querem apenas que o problema saia dos olhos de vocês, porque tenho certeza que vocês sabem que a solução do problema está longe de ser o recolhimento desses materiais. Maldita classe média.

  7. Devido a situação atual os camelôs os mascastes se tivessem oportunidade de trabalho não ?estariam trabalhando nessas condições infelizmente essas pessoas estão tentando de tudo pra se sustentar e dar de comer aos seus mais respeito com quem não tem emprego vitalício

  8. Que matéria mais elitista em pleno momento que a população carioca, não tem nem o almoço para pagar a janta…
    Tanto faz o síndico! Na verdade cadeira nas calçadas para beber chopp, até o outro dia a Classe Média gosta, agora os trabalhadores colocarem suas poucas cadeiras, na calçada é lixo! Oh gentinha pobre de espírito.

    • Tava demorando. Que bosta de comentário. Sério que tu está comparando cadeiras de bares em horário comercial que são usadas por clientes de bares -que podem ser da zs, da Zn, do inferno- com LIXO acorrentado em postes e usados como acento improvisado? Kkkkkkkkkk. Coragem!

      • Na verdade nenhum dos dois pode: nem a cadeira do bar, nem a cadeira acorrentada. Ambos atrapalham a passagem dos pedestres, de cadeirantes e deficientes… E hoje em dia, com a reabertura dos bares, parece que muitos deles perderam o senso de coletividade e têm colocado caixas de som e músicos tocando com som alto até tarde da madrugada irrompendo a lei do silência e atrapalhando o descanso dos moradores vizinhos.

  9. O RJ está um verdadeiro lixo, dá até vergonha de .morar aqui! Esse título de cidade maravilhosa, devia ter pedido faz tempo! Mendigos por toda cidade fazendo sua sujeiras e jogando lixo em tudo qto é canto, até em portas de banco já fazem morada permanente. Os camêlos ao invés de estarem em ruas transversais, ou em algum outro canto, ficam nas ruas principais atrapalhando pedestres, e ajudando emporcalharar os bairros e contribuir pra uma visual horrorosos com suas barracas, e mesmo que fossem padronizadas, comtinturaria horrível do mesmo jeito, imagina n ao dendo! E pior, temos que pagar impostos pra ver nosso bairro indo de mal a pior! Os garis limpam, pela manhã tudo sujo por causa dos camêlos e mendigos. Deus me perdoe, mas mendigos na cidade, estão proliferando igual barata! Eles dormem nas ruas, ficam em porta de padaria, e etc, e nenhuma providência são tomada pra acolher essa gente! Esse prefeito e governador do RJ, estão dando nojo!

  10. Criem obras públicas de desfavelizacão do Rio utilizando a mão de obra dos próprios moradores que são pessoas com grande qualidades profissionais. Criem incentivos para empresas de grande porte queira se instalar no estado, assim teriam uma solução para o que está incomodando os olhos não adianta empurrar a sujeira para debaixo do tapete, as pessoas tem que trabalhar.

    • Parabéns!!!! Enfim um comentário útil e assertivo.

      Tenho um projeto para isso, focado nos moradores de rua, mas, infelizmente, esbarra em barreiras legais. Não posso nem apresentar como iniciativa popular.

  11. O Governador Marionete e o Prefeito..estão mais preocupados em liberar réveillon e carnaval,esquecendo que não estamos livres desta praga diabólica e com esta nova variante Ômicron, que consegue ser mais contaminante, que a variante Delta..lá fora já estão vacinando crianças de 5 anos..e aqui..bagunça geral..e pelo visto vamos cometer os mesmos erros e mais pessoas vão morrer antes de seu tempo.O povo como sempre,não ajuda.Porque está havendo uma Epidemia de gripe, no Rio de Janeiro?porque o povo deixou de usar as máscaras e de usar os protocolos de higiene..as mães irresponsáveis contribuindo,levando seus filhos a escola sem cumprir os procedimentosde higiene, para evitar a contaminação.Esta variante Darwin da gripe que circula em nosso meio ambiente,a vacina contra a gripe que foi aplicada há mais de 6 meses, o que pode ter reduzido a resposta contra a doença e, mais importante ainda, não tem uma ação contra esta versão específica do vírus.
    Em primeiro lugar, não é o H1N1. O que está dando é o H3N2, que é um primo dele. E o que acontece é que essa vacina deste, ano não cobre bem contra o H3N2. A vacina tem o H3N2, mas não especificamente este que está rodando, que é o Darwin.
    Se esta está bagunça sem médicos para atender a população..imaginem quando a variante Ômicron estiver se espalhando no Rio de Janeiro com Reveillon e Carnaval?
    Será um salve -se quem puder!

  12. No Largo do Machado, os catadores separam o lixo, que trazem de tudo quanto é lugar, calmante nas calçadas…em frente ao shopping da Galeria Condor…nada é feito…tudo pode…

  13. Eduardo Paes só pensa em lucrar com RÉVEILLON e CARNAVAL….

    Como dizia CAZUZA:
    “”…Transformam o País Inteiro num PUTEIRO…Pois assim SE GANHA NAIS DINHEIRO…..”””

    Educação, saúde e segurança para que se possa TRABALHAR e EVOLUIR Com esforço, para quêêê ?????
    Vamos arrecadar com os TURISTAS e só….

  14. Essa matéria é completamente preconceituosa e maldosa. Um desserviço social. O que vocês chamam de lixo realmente não deveria estar ali, porque não deveria haver um brasileiro sequer precisando trabalhar na informalidade para viver com um mínimo de dignidade.

  15. Querides, a LAVAJATO do MORÔ DESTRUIU a petrobras e o pré-sal , alem de toda a economia brasileira, cujos parte dos”royaltes” viriam para a cidade do Rio. Onde vocês estavam todo esse tempo? Agora é o caos branquitude FDP!

    • Branquitude fdp, por quê? Agora pintou racismo aqui? O que tem a ver a reportagem? Não sou branca nem negra (minha melanina não me permite saber – sou brasileira), e estou descrevendo isso aqui, pois o teu ataque nada tem a ver, pessoa! A situação está difícil p todo mundo; para o planeta, guardadas as peculiaridades e proporções. Há de se cuidar da cidade sim! É importante! Mas as pessoas precisam aprender (novamente) o que é respeito. O que é bom senso e analisar as situações sem polarização. Tudo agora é dito baseado em partidarismo, parcialidade, esquerda X direita. Que isso, gente?! Governo entra, governo sai (desde sempre) e hoje em dia uns atacando os outros com isso! Vamos nos ater aos debates e respeitar opiniões. Ridículo ler aqui “Burguesia”, “proletariado…” Que porcaria é essa?! E isso não vai resolver nada. Só falta uma feminista ou outro “ista” qualquer comentar sobre a reportagem. O que tem a ver?! Se vc tem orgulho ou ódio em ser negro (vc nasceu com a pele mais escura, ué! Fazer o quê?). Guarde isso p vc, né?

  16. Reclamar nas redes sociais é fácil, colocando a culpa na gestão atual que MUITO já fez em outras gestões e MUITO está fazendo na atual. Por que não olham para o RJ de até 5anos atrás? Se é para “apontar culpados”, vamos dar nome aos bois e culpar o prefeito anterior que promoveu o descaso, o abandono e a total sensação de anarquia que se instaurou em nossa cidade.

    Agora, por que o cidadão também não faz sua parte? Por que, ao ver o indivíduo acorrentando o móvel, não vai lá “dar um toque”!? Ppr que deixou se instalar na primeira vez? Tem medo de reclamar pessoalmente, ora, se organizam e promovam uma avalanche de reclamações no 1746. Logo a SEOP vai lá e recolhe. Foi assim que FIZ aqui na minha rua em V Isabel e deu certo.

    RECLAMEM MENOS E AJAM MAIS!!!

  17. Não é novidade, os camelôs sempre fizeram isso, não só camelôs. A matéria poderia dar ênfase aos problemas que o centro enfrenta de verdade, parece mais desabafo de cunho preconceituoso. Parece que o problema se resume aos objetos que a matéria chama de lixo.

  18. Estão incomodados? Então pague as contas da galerinha que precisa desse material pra sobreviver.
    Com tantos políticos safados e corruptos, militares e funcionários públicos corruptos e vagabundos, e vc’s preocupados em prejudicar ainda mais o pobre trabalhador, que o tempo todo, é roubado descaradamente pelas autoridades, bandidos e milícias, milícias essas, que impõe a obrigatoriedade de pagamento de taxas, milícias essas, formadas por militares, guarda municipais e funcionários públicos.
    Enquanto vc’s se preocupam em prejudicar ainda mais o pobre trabalhador, o nosso sistema de saúde está abondanando, nossas escolas largadas, com ensino de péssima qualidade.

  19. Gente, isso e Brasil ainda não se acostumaram com a desordem descaso bagunça, começa em Brasília e segue firme e forte,quer organização? Se muda pra Inglaterra

  20. Quando eram os “pretos de ganho” nas ruas, a pequena burguesia não reclamava. Quando ela virou “profissional liberal” os vendedores e mascates se tornaram problema.

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