Lugares do Rio que (quase) ninguém conhece… Igreja da Nossa Senhora do Monte do Carmo (Antiga Sé)

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SagracaoPedroI-Debret Apesar de ser no Centro do Rio Igreja da Nossa Senhora do Monte do Carmo, conhecida também como a Antiga Sé, Sé Real ou Sé Imperial, é desconhecida por quem anda apressado pela Primeiro de Março. Pois, ela está sendo restaurada pela Prefeitura do Rio com apoio da Fundação Roberto Marinho como noticiou o prefeito Cesar Maia em seu ex-blog de sexta-feira dia 5 de outubro. A restauração faz parte dos eventos de comemoração dos 200 anos da chegada da Família Real ao Rio de Janeiro.

Eu tenho um carinho especial pela Sé Real, estudo na Universidade Cândido Mendes que é do lado da antiga Catedral. Ou seja, algumas aulas minhas vejo a imagem de Dom João VI dizendo que o prédio está sendo resataurado

A Igreja que deu lugar a capela do Convento do Carmo (a parte antiga da Cândido fica nesta edificação, foi construída por Meste Manoel Alves Setúbal e sagrada templo em 1770).

Com a chegada da Família Real Portuguesa e sua Corte ao Rio de Janeiro, em 1808, o vizinho Paço dos Vice-Reis (atual Paço Imperial) foi utilizado como casa de despachos da Corte. A rainha D. Maria I (1777-1816) foi instalada no também vizinho Convento do Carmo, sendo ambos os edifícios ligados por um passadiço elevado (hoje inexistente), sobre a Rua Direita. Por ser o templo mais próximo, D. João VI designou a Igreja do Carmo como nova Capela Real Portuguesa e, pouco mais tarde, também como Catedral do Rio de Janeiro, condição que manteve até 1977, quando foi inaugurada a nova Catedral Metropolitana, na Av. Chile.

Como Capela Real, a Igreja do Carmo foi palco de importantes eventos, como a sagração de D. João VI como Rei de Portugal, em 20 de março de 1816, após a morte de D. Maria I. Aqui também se casaram o príncipe D. Pedro, futuro Imperador do Brasil, com D. Leopoldina de Áustria, no dia 6 de novembro de 1817.

Curiosidades
  • cepmispl Uma lápide, no corredor lateral que dá acesso à sacristia, assinala que ali se encontram depositados, desde 1903, em uma urna de chumbo, parte dos restos mortais de Pedro Álvares Cabral, descobridor do Brasil, que jazem na Igreja de Santa Maria da Graça em Santarém, Portugal.
  • Em dois dos sete sinos no campanário, encontra-se gravada a data de fabricação: 1623.
  • Um desses sete sinos foi fundido por João Batista Jardineiro em 1822, ostentando as armas da Família Real Portuguesa e a inscrição: D. João VI.
  • A Igreja do Carmo teve muita importância no desenvolvimento da música erudita no Rio de Janeiro, tendo sido regentes e compositores da Capela Real, o brasileiro Padre José Maurício Nunes Garcia e o português Marcos Portugal.
  • No tempo do Cardeal D. Joaquim Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti, nomeado Arcebispo em 1897, a Igreja ganhou a torre do lado da Rua Sete de Setembro, de gosto eclético, que descaracterizou a fachada original. Nela foram colocadas as armas e o chapéu cardinalício, mais acima o relógio e os sinos, ganhou também a imagem em mármore branco do Padroeiro da Cidade – São Sebastião, colocado na fachada. Para comemorar o jubileu do Dogma da Imaculada Conceição, a Igreja ganhou, acima da torre, dentro de um círculo gradeado de ferro, a imagem de Nossa Senhora da Conceição, em bronze dourado. Após esta restauração foi reinaugurada solenemente como a Catedral Metropolitana, com grandes solenidades, em celebração do Quarto Centenário da Descoberta do Brasil.

Fonte: Wikipedia

Para quem gosta de fotos e do Rio, o Cláudio Lara tem belísismas fotos de Igrejas Cariocas em seu Flickr.

As imagens que ilustram este post são a Sagração de Dom Pedro I por Debret, e placa no local onde supostamente está parte dos restos mortais de Pedro Alváres Cabral.

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