Em razão do Dia Nacional da Adoção, celebrado hoje, dia 25 de maio, o Instituto Rio21 analisou dados do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA), regulamentado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O Sistema disponibiliza um Painel de Acompanhamento com uma série de informações, como, por exemplo, o perfil social das crianças já adotadas desde 2019 e das disponíveis para adoção.
Dentre as 11.087 crianças adotadas pelo Cadastro Nacional de Adoção (CNA) desde 2019, 4,5% (494 crianças) estavam registradas no estado do Rio de Janeiro. O ano de 2021 foi o que apresentou maior número de crianças adotadas até agora (168). Até o dia 24 de maio de 2022, 53 crianças haviam sido adotadas este ano:
Quase um quarto das crianças adotadas estavam na faixa etária de 2 a 4 anos. A menor parte diz respeito àquelas maiores de 16 anos, representando menos de 5% das adoções:
Além disso, quase um terço das crianças adotadas possuem pelo menos um irmão:
Atualmente, há 263 crianças disponíveis para adoção em todo o estado do Rio, dentre as quais mais da metade já estão vinculadas a um pretendente. Um dado interessante é que mais de 80% desse total são pretas ou pardas:
De modo geral, vemos que o número de adoções em 2022 está em um patamar razoável, alcançando quase metade das adoções de 2020 antes do fim do primeiro semestre do ano. A expectativa é que esse número cresça e esperamos que cada vez mais crianças encontrem lares onde passem a usufruir de um contexto familiar saudável.
A celebração dessa data é importante justamente para nos conscientizar do fato de que toda criança tem o direito de pertencer a uma família que forneça orientação, educação, respeito e sobretudo amor, além de condições para seu pleno desenvolvimento.
Talvez esse número de adoção vem crescendo, quando se deu direitos a casais homossexuais de adotar crianças. Muito se destacou, tempos atrás, a superlotação de orfanatos e a necessidade de campanhas de interesse público sobre a adoção das mesmas, enquanto houve desburocratização das leis, das medidas para tal fim, o que reduziu a fila de espera dos pais adotivos. Destes, muitos até desistiam da adoção, após cerca de 3 a 5 anos na fila. Infelizmente a cor da pele, principalmente negra, ainda influencia nesse processo, o que confrontará, mais tarde, com a fase transitória de infância à adolescência.
Quando a pobralhada parar de fazer filhos as crianças não mais serão descartadas.
Veja… Tem muitas crianças precisando de adoção no Brasil, mas alguns artistas brasileiros adotam na África e depois posam como fossem pessoas que fazem ato nobre. São vagabundos, isso sim!