Mais uma banca de jornal irregular é arrancada pela subprefeitura do Centro

A unidade na rua Uruguaiana havia sido invadida por camelôs e chegou a comercializar bolsas, roupas e produtos diversos, sem nota fiscal

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Divulgação

Nesta quarta-feira (1º), mais uma ex-banca de jornal, cuja previsão de uso primário foi desvirtuada, foi arrancada pela subprefeitura do Centro, sob o comando de Alberto Szafran. A prefeitura vem tentando restaurar a ordem pública na região, que sofre com instalações e comércio clandestinos, além de invasões criminosas. O equipamento irregular finalmente retirado estava localizado em frente ao Edifício Sloper Corporate, onde funcionam a Loja Leader Magazine e o Superior Tribunal de Justiça Desportiva, na Rua Uruguaiana, nº 55. No local, havia duas bancas – embora a lei proíba mais de uma banca a cada 400 metros.

O DIÁRIO DO RIO já havia denunciado, em 10 de março de 2020, que a Uruguaiana havia sido tomada por camelôs que transformaram a via em mercadão popular de produtos de procedência duvidosa e falaificada. A matéria apontava ainda que várias bancas de jornal vendiam de tudo menos o que era definido por lei. No equipamento acima citado, que também foi invadido por camelôs numa época, chegaram a ser vendidas bolsas, carteiras e mercadorias diversas. Todo o material era comercializado sem nota fiscal, em franca e desonesta concorrência com lojas da região que vendiam produtos semelhantes. Depois, a banca, enferrujada e caindo aos pedaços, passou a viver fechada e servindo de depósito.

Na ocasião, Valdemar Barboza, gerente do Shopping Paço do Ouvidor, que fica quase em frente à Leader, relatou indignado que “os lojistas reclamam porque o pessoal vende mercadorias muito parecidas, sem pagar impostos e sem dar nota fiscal e nem garantia’‘.

A Lei 3.425/2002 é a normativa que regula a instalação e o uso das bancas de jornal no município do Rio de Janeiro. Ela define a penalidade de apreensão de todas as mercadorias comercializadas em desacordo com as suas determinações. A lei é clara, não permitindo a venda de peças de vestuário ou acessórios de couro. Ela também proíbe expressamente que haja mais de uma única banca de jornal a cada 400 metros. Segundo informações, ambas as bancas que estavam na frente do prédio 55 estão irregulares, ainda que apenas uma tenha sido retirada hoje.

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1 COMENTÁRIO

  1. Quero ver fazer isso na Pavuna e em Madureira, dois lugares que tornou-se impossível andar, seja a pé ou de carro. Os camelôs obstruem a via propositalmente, afim de gerar trânsito e “expôr” as mercadorias…

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