O MAM de Verão inclui oficinas, ateliês, performances, cursos, jornada de estudos, visitas mediadas, ciclo de leitura cinematográfica e o início das atividades da Cinemateca ao ar livre. As ações vão acontecer nos espaços do museu, nas áreas circundantes do Parque do Flamengo e também em ambiente digital, isso tudo nos meses de janeiro, fevereiro e março.
“Não-Carnaval”
O carnaval, cancelado em decorrência da pandemia causada pelo Coronavírus, é o que inspira as atividades de “não-carnaval” do novo projeto. Em paralelo à exposição Hélio Oiticica: a dança na minha experiência, que fica em cartaz até o dia 07/03, o museu terá programação desenvolvida com o curador convidado Leandro Vieira, carnavalesco da Estação Primeira de Mangueira, em parceria com expoentes da tradicional escola carioca.
Esses eventos, protagonizados por mestres e artistas da Verde e Rosa, trazem saberes ancestrais ao MAM Rio e marcam o reinício das atividades do Bloco Escola a partir de janeiro. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas aqui.
SERVIÇO:
Programação de Verão no MAM Rio
Janeiro 2020
Exposição Saberes da Mangueira
Data: todas as sextas-feiras de janeiro, dias 8, 15, 22 e 29.
Horário: das 14h às 16h.
Oficinas Saberes da Mangueira
Oficina de Dança Coletiva com Evelyn Bastos, a rainha de Bateria da Estação Primeira de Mangueira:
Data: 8/01 e 29/01 (sexta-feira)
Vagas disponíveis: 14
Oficina de Percussão Coletiva com Wesley, mestre de Bateria da Estação Primeira de Mangueira:
Data: 15/01 (sexta-feira)
Vagas disponíveis: 14 vagas, que serão divididas pelos instrumentos: surdo, caixa, repique, tamborim e chocalho
Oficina de Dança Coletiva com o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira da Estação Primeira de Mangueira, Squel Jorgea e Matheus Olivério:
Data: 22/01 (sexta-feira)
Vagas disponíveis: 7 duplas, independentemente do gênero dos participantes
Fevereiro 2020
O Carnaval no Não-Carnaval
Ancestralidade e Corporeidade na Dança do casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira
Data: 20/02 (sábado)
Com a participação de: Helena Theodoro, Squel Jorgea e Matheus Olivério
O encontro que inaugura o ciclo de palestras, aborda o corpo negro e a ancestralidade tendo como foco uma das mais tradicionais e emblemáticas figuras do imaginário da dança no universo das escolas: o casal de mestre-sala e porta-bandeira. O corpo negro, as matrizes sociais e históricas da dança são o mote principal dos debatedores.
A Gramática do Tambor
Data: 21/02 (domingo)
Com a participação de: Mestre Wesley, Arifan e Luiz Antonio Simas
O encontro apresenta aspectos musicais do universo das escolas de samba, alinhando a sonoridade de práticas religiosas e culturais de matrizes africanas junto das práticas e nuances musicais que se perpetuam nas baterias dos grêmios carnavalescos. Um olhar para as matrizes do samba e sua história social contada a partir do som dos tambores.
Estética em Desfile
Data: 26/02 (sexta-feira)
Com a participação de Milton Cunha, Leandro Vieira e Keyna Eleison
Dois artistas associados tanto à produção visual quanto à construção de discursos e narrativas carnavalescas debatem a criação estética dos desfiles a partir das provocações da curadora e diretora artística do MAM Rio, Keyna Eleison.
O Estereótipo do Corpo da Mulher Preta no Imaginário dos desfiles
Data: 27/02 (sábado)
Com a participação de: Evelyn Bastos, Millena Wainer e Flávia Oliveira
O encontro que encerra as mesas de debate reúne três mulheres negras para falar de suas experiências. A pauta gira em torno da objetificação do corpo da passista e da luta pelo reconhecimento do espaço e do protagonismo feminino em diferentes áreas dos saberes carnavalescos.
Que notícia horrível…
Vai lotar de gente sem educação, que fala alto pelos corredores, alguns até palavras de nível baixo.
O certo seria aumentar o valor da entrada.
O entorno, o Parque do Flamengo, já anda cheio. Final de semana é um inferno. Duas de semana, um purgatório. Com essa notícia, o povo todo vai descer até o local.