No último domingo (27/08), a escola de samba Estação Primeira de Mangueira promoveu um encontro entre parte de suas equipes de Comunicação, Imprensa e Projetos Especiais e jornalistas especializados em Carnaval e também outros que cobrem o assunto em grandes veículos do Rio de Janeiro.
O bate-papo aconteceu no Bar Mangueira, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da capital fluminense, e teve como principal objetivo aproximar a agremiação do público local, apresentar novos integrantes e estratégias do time de divulgação da escola e também novas ações e iniciativas que têm marcado a gestão da presidente Guanayra Firmino, primeira mulher eleita para estar no comando da Verde e Rosa.
Sem a presença de Guanayra, vale ressaltar, o encontro contou com a presença de parte da diretoria; da vice-presidente de Projetos Especiais da agremiação, Rafaela Bastos; do vice-presidente de Divulgação, Victor Amâncio; entre outros integrantes.
Rafaela aproveitou a ocasião para detalhar como está sendo conduzido o projeto de conservação na quadra da Mangueira, baseado nas diretrizes de gestão de marca da escola. A reabertura acontece no próximo sábado (02/09), quando ocorre a primeira eliminatória de samba-enredo com a apresentação dos sambas concorrentes para o próximo Carnaval.
”Todo este processo, em parceria com a vice-presidência de Patrimônio, tem um motivo especial: queremos valorizar o patrimônio da escola, destacando nossa história e trazendo mais conforto para a nossa comunidade e frequentadores vibrando a nossa identidade visual verde e rosa. Um investimento da presidente Guanayra na valorização da nossa Mangueira”, explicou.
Victor Amâncio, por sua vez, contou um pouco sobre sua trajetória na Mangueira e sobre sua ligação com a escola. Como vice-presidente de Divulgação e à frente das redes sociais da Verde e Rosa, ele detalhou um pouco as estratégias de comunicação e também da assessoria de imprensa da agremiação.
”Buscamos atuar em alinhamento com a gestão de marca, em parceria com a assessoria e quando fazemos algo, não é por fazer, mas tentamos fazer bem, com estratégia”, disse.
Victor aproveitou ainda para agradecer pela presença do grupo que compareceu, apesar do domingo chuvoso, em nome da presidente Guanayra Firmino.
O bate-papo foi seguido de uma deliciosa feijoada e da apresentação da roda de samba dos intérpretes oficiais da Mangueira, Marquinhos Art Samba e Dowgllas, contando com a participação dos músicos Tinga e Bruno Ribas. Por último, os presentes ainda conferiram um ensaio da bateria da Mangueira.
Bar Mangueira
A ambientação do Bar Mangueira foi feita em parceria com a vice-presidência de Projetos Especiais e é inspirada no universo do Carnaval e na história da Verde e Rosa e nas diretrizes do projeto de gestão da marca da Estação Primeira, idealizado por Rafaela Bastos.
Sua decoração é marcada por elementos que remetem à cultura brasileira, como adereços, instrumentos musicais e pinturas coloridas. As cores da escola são utilizadas de forma marcante, criando um ambiente vibrante e alegre. Além disso, a iluminação especial contribui para reforçar o clima de festa e celebração. A ideia do bar surgiu do desejo de expandir a marca e a experiência da Estação Primeira de Mangueira para além do Centro e zonas Norte e Sul, ampliando as fronteiras da sua comunidade e da época do Carnaval, chegando com conforto à Zona Oeste e ao território com maior número de casas de shows do Rio.
Com o objetivo de oferecer ao público uma experiência única, independente de sazonalidade e localização, o bar celebra a cultura do samba, do Carnaval e da Mangueira, não só a escola de samba, mas também o morro, de forma permanente, com uma programação diversificada e inclusiva, que engloba desde a música até a decoração e a gastronomia.
Assim, o espaço se tornou um projeto pioneiro, sendo o primeiro bar de uma escola de samba fora de sua comunidade, e que proporciona ao público uma experiência imersiva na cultura local e do samba carioca, além de empregar profissionais do mundo samba, da cultura de favela e do próprio Morro da Mangueira, valorizando a tradição e a história da escola, mas também abrindo espaço para a diversidade e a renovação.