Manutenção anual do Sistema Guandu é adiada pela terceira vez devido ao rompimento de adutora

A decisão de adiamento surgiu em decorrência do rompimento de uma adutora da Águas do Rio em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na madrugada de terça-feira (28/11)

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Antiga Estação Guandu. Foto: Cosme Aquino

A CEDAE precisou adiar, pela terceira vez, a manutenção preventiva anual no Sistema Guandu, programado para ocorrer das 4h de quinta-feira (30/11) até as 4h de sexta-feira (01/12), como parte da preparação para o verão. O sistema, composto pela Estação de Tratamento de Água (ETA) do Guandu e dois subsistemas de água tratada, Marapicu e Lameirão, é crucial para abastecer mais de 10 milhões de habitantes no município do Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense.

A decisão de adiamento surgiu em decorrência do rompimento de uma adutora da Águas do Rio em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, que ocorreu na madrugada de terça-feira (28/11), tendo sido deliberada em reunião do Conselho do Sistema de Fornecimento de Água (CSFA).

A necessidade de reparo na adutora está ocasionando escassez de água em várias regiões da Zona Norte do Rio e Baixada Fluminense. E com isso a manutenção na ETA Guandu tem sido evitada por conta da situação emergencial registrada no Rio de Janeiro.

Em nota a CEDAE informa: “A companhia lamenta os transtornos causados pelo novo adiamento, que anteriormente foram ocasionados pela onda de calor intenso e oscilações no fornecimento de energia elétrica na rede de distribuição de água. No entanto, a medida é extremamente necessária para evitar que a população fique desabastecida por mais tempo.”

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Sobre a Manutenção:

Para garantir a eficiência operacional, mais de 500 profissionais, incluindo engenheiros, eletricistas, mecânicos e agentes de saneamento, estarão envolvidos na realização de inspeções e ajustes. O foco está na instalação de equipamentos, correções gerais, ajustes eletromecânicos, revisão de componentes e limpeza das estruturas inacessíveis durante a operação rotineira.

Daniel Okumura, o Diretor de Saneamento e Grande Operação da CEDAE, explicou a estratégia de manutenção próxima ao verão: “Quanto mais próximo do verão fizermos a paralisação, mais garantia teremos de passar pelo período mais quente do ano com a estação performando sem intercorrências, ou seja, produzindo em sua capacidade total. Se fizéssemos esta paralisação no inverno, teria uma janela de seis meses para surgir um problema na estação. E se fosse necessário parar a estação para corrigi-lo só conseguiríamos fazer depois do verão e a operação ficaria comprometida, podendo causar redução na produção de água logo no período em que há maior demanda.”

Desligamento e Normalização do Abastecimento

Em meio ao serviço, a produção de água vai ficar interrompida, afetando o abastecimento para os municípios do Rio de Janeiro, Duque de Caxias, São João de Meriti, Nova Iguaçu, Mesquita, Nilópolis, Belford Roxo e Queimados. A operação do sistema será retomada de forma gradativa logo após a conclusão da manutenção.

A CEDAE recomenda à população que economize água para o período, adiando tarefas não essenciais. E a distribuição de água nas localidades atendidas é de responsabilidade das concessionárias Águas do RioIguá e Rio+Saneamento, de acordo com as respectivas áreas de atuação.

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