Cerca de 700 passageiros oriundos dos voos KLM (705) e British (249), que desembarcaram nesta segunda-feira, 25/07, por volta das 20h, no Aeroporto Internacional RIOgaleão, enfrentaram quase uma hora de espera na fila para o processo de imigração. Isto ocorre num momento em que se questiona as razões do turismo no Rio não decolar.
A lentidão foi causada pela paralisação das operações das máquinas instaladas, pela Polícia Federal, no controle imigratório do aeroporto com o objetivo de automatizar o controle do passaporte e facilitar o processo de entrada e saída do país dos cidadãos brasileiros acima de 18 anos. Sem a necessidade de passar pelo guichê da Polícia Federal, o cidadão entra em uma fila específica para utilizar o equipamento.
Além das máquinas inoperantes, os passageiros ainda foram surpreendidos com a escassez de agentes da Polícia Federal, responsáveis pelo atendimento presencial. Dos mais de 30 guichês disponíveis, apenas cinco estavam ativos. Segundo fontes do DIÁRIO no órgão, a quantidade de agentes que ainda alegam problemas com os supostos riscos da pandemia do coronavírus atualmente é relevante, como, aliás, ocorre em todo o setor público, que continua com seus serviços deficientes por conta da falta de servidores. Isto apesar da imensa e bem sucedida campanha de vacinação e dos baixíssimos índices de letalidade.
O presidente da Associação Rio Vamos Vencer, Marcelo Conde, vê com preocupação este cenário e faz um alerta às autoridades.
“Cenários como este são inaceitáveis, principalmente em um momento onde destinos de todo o mundo estão se promovendo, disputando turistas e se aprimorando para oferecer uma melhor experiência e serviços de qualidade aos passageiros”, enfatiza o dirigente da associação, acrescentando que isso afeta diretamente a competitividade do Rio de Janeiro.
“Já perdemos boa parte da nossa malha aérea para outros estados e, somado a isso, os turistas internacionais que escolhem o Rio como porta de entrada são obrigados a aguardar horas numa fila para entrar no país. Aprimorar nossos serviços é item primordial para que possamos manter a atratividade do destino”, finalizou Conde.
O Aeroporto está decadente, voltei de viagem de Portugal dia 13/7 e meu passaporte brasileiro não foi reconhecido nas máquinas da saída e me mandaram pra outra fila próxima da liberação de estrangeiros. Um absurdo. Máquinas sem manutenção.
E o que o ilustríssimo governador que está interessado em se reeleger está fazendo para tentar resolver o problema????
Como acontece com todo o setor público, aí já é um exagero.
Sinceramente, to mais preocupado com o povo. O que é uma hora quando se tem de esperar muitas, dormir em fila ou até não ser atendido por conta de burocracia? Hoje em dia, com tanta informação, a pessoa tem de vir preparada. O aviso ta aí, vem quem quer.
Sua visão é míope. Menos turistas significa menos arrecadação de impostos e, consequentemente, piora dos serviços públicos para todos.
Nessa lógica, será que muitos brasileiros que ralam no exterior até limpando banheiros – e trazem dinheiro para suas famílias aqui – merecem perder horas numa fila, após uma viagem de 12 horas?
Tive o mesmo problema em 18/7 quando juntou um voo da KLM e Air France que chegou em GIG.
O teto todo quebrado na foto e máquinas inoperantes no maior sítio aeroportuário do Brasil. Empreiteiras ameaçando abandonar construção de hotéis em Guarulhos, caso este dividisse voos internacionais com o Galeão.
Um dos argumentos para levarem capital para Brasília foi que o Rio sobreviveria do turismo. Agora querem acabar com nossa principal fonte de recursos.
O esvaziamento do nosso aeroporto internacional não é um acaso, e sim um projeto.