Na Cidade de Deus, a candidata à Prefeitura do Rio em 2020, Delegada Martha Rocha, e o seu vice Anderson Quack, que nasceu e cresceu na Cidade de Deus, prometeram às pessoas das comunidades cariocas de um governo que vai unir a “cidade partida” e maltratada pelos últimos prefeitos. A começar pelas melhorias no tratamento do esgoto das favelas.
“Estou aqui, com o meu companheiro de chapa, caminhando pela Cidade de Deus. Ouvi muito sobre o saneamento básico. Essa é uma prioridade nossa para as comunidades e favelas, além de servir de prevenção contra os desastres provocados pelas chuvas, que já começaram”, afirmou a candidata, sob os pingos de chuva que caiam na CDD neste domingo (1). “A Cidade de Deus reflete muitas outras favelas cariocas. Estamos aqui para entender melhor as necessidades das comunidades. A Cidade de Deus reflete muitas outras favelas. Vamos ouvir todas, CDD, Mangueira, Rocinha, Jacaré, Maré. Entendemos que a cidade é uma só”, disse o vice Anderson Quack.
Outro aspecto citado pela candidata e seu vice foi a riqueza de oportunidades que o empreendedorismo pode gerar nas favelas. “Há esse espaço de crescimento da economia e que foi abandonado”, disse Martha Rocha.
Os dois integrantes da chapa para a Prefeitura do Rio do PDT e PSB, Martha e Anderson, conversaram com as pessoas na feira e ouviram reinvindicações de lideranças comunitárias reunidas na sede da Associação de moradores União comunitária da CDD. Os relatos foram sobre o abandono da região tanto pelo atual prefeito como pelo ex.
“Agora os dois aparecem na TV falando que fizeram alguma coisa pelas comunidades e favelas. Mas isso é só na propaganda dos dois candidatos. A realidade é essa que tem sido relatada pelas pessoas aqui, de falta até de saneamento básico. Esse olhar atento para melhorar a estrutura das favelas e comunidades será uma marca da nossa gestão, que vai unir a ‘cidade partida’”, definiu Martha Rocha.
Carnaval
Martha Rocha e Anderson Quack também falaram sobre a importância do carnaval e da cultura para o desenvolvimento econômico do Rio, sobretudo em favelas e comunidades. Segundo um estudo recente da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em 2018, o carnaval foi responsável pela criação de mais de 70 mil postos de trabalho e gerou uma arrecadação de R$ 179 milhões em impostos. A candidata afirmou que, em seu governo, a Prefeitura voltará a apoiar financeiramente às escolas de samba. Em contrapartida, as escolas participarão de eventos educacionais e culturais para os alunos da rede municipal:
— As agremiações participarão, entre outras obrigações, de projetos sociais e educacionais na rede municipal de Educação, para que nossos alunos possam conhecer com mais profundidade as nossas raízes africanas e indígenas e compreender a riqueza e diversidade cultural brasileira — afirmou.
Segundo ela, também como parte do apoio, as agremiações participarão de eventos culturais nas comunidades.
_ A atenção ao carnaval não pode estar sujeita aos caprichos e orientações ideológicas ou religiosas deste ou daquele prefeito. A cidade precisa de estratégias sólidas, permanentes, que sejam avaliadas periodicamente e submetidas ao controle público. Somente assim, o Rio poderá explorar todo o potencial do carnaval carioca, com uma agenda de eventos para o ano todo.
Tem algo errado. Uma ” ” “policial” ” ” (entre muitas aspas), entrar e sair na Cidade de Deus para distribuir apertos de mãos. Haja acordos escusos!
Como a equipe do Diário do Rio observou no bate-papo da live anterior, ela precisa mudar esse fotógrafo…
Mas digo também que mostrar mais espontaneidade e proximidade com o público, no corpo a corpo.
Pela leitura da expressão corporal dela parece que ela se aproxima se distanciando. Não vale dizer que ela está fazendo meio distanciamento.