Maria Luiza Nobre: Música no Museu e seus 25 Anos de Concertos

A colunista do DIÁRIO DO RIO apresenta a programação de música clássica da semana

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Sérgio da Costa e Silva

Imaginem uma série de concertos chegar aos 25 anos, um quarto de século com programações diversas, desde a série quase diária, passando pelo Festival Internacional de Harpa, o XVIII RioHarpFestival, pelo Festival Internacional de Sopros, Concertos de Natal, quando tudo parece ter estagnado, lá vem os Concertos de Carnaval, Mulheres Pianistas, a nova série na casa Museu Eva Klabin, é só ter imaginação que o Projeto Música no Museu está presente.

Para contar tantas experiências, emoções talvez, e a história de um empreendedor que não é músico, porém lida com música todos os dias, eis que essa história é contada pelo próprio criador do Projeto Música no Museu, Sérgio da Costa e Silva, com prefácio do escritor e imortal Joaquim Falcão.

Tudo poderá ser lido e constatado através do livro que será lançado hoje, na Livraria da Travessa de Ipanema com o título “Música no Museu – 25 anos, uma vida”.

Tudo começou em dezembro de 1997 no Museu nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, quando um público ávido pelo novo, lotava o salão do Museu Nacional de Bellas Artes, para assistir ao primeiro concerto da série. O hábito de fazer concertos em museus, em igrejas, é muito comum tanto na Europa quanto nos Estados Unidos, e esse foi o caminho pensado por Sergio, que talvez não imaginasse que essa iniciativa teria momentos antológicos.

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Vários foram esses momentos como especialmente a comemoração dos 60 anos do pianista Nelson Freire, em São João Del Rei, os 40 anos do Duo Katz- Corker, Catherine Michel, que veio fazer um concerto na Sala Cecília Meireles e seu marido era a estrela, o grande pianista Michel Legrand. Também a harpista britânica Claire Jones, que tocou o casamento do Principe William e Kate Middleton quinze dias antes de fazer seu recital no RioHarpFestival, no Rio de Janeiro, incluindo também as comunidades do Pavão-Pavãozinho e Dona Marta.

Um dos mais renomados duos brasileros, o Duo Milewsky, formado pelo violinista Jerzy Milewski e pela pianista Aleida Schweitzer apresentaram-se dentro das celebrações pelos 25 anos das relações entre Brasil e Vietnã, em Hanói, porém os músicos foram homenageados, por representantes daquele governo, com corbeilles de flores, parecidas com as coroas funerárias. Conclusão, os artistas ficaram surpresos quase chocados, e para não parecer outro tipo de celebração, tiveram que transferir o recital para outro salão.

A série de concertos foi crescendo e depois multiplicando o número de cidades, até chegar com seus concertos aos palcos de todos os estados brasileiros. Um dado importante, artistas plásticos sempre tiveram um local de importância, com algumas de suas obras nas capas dos programas e cartazes dos concertos, entre eles Ziraldo, Carlos Bracher, Oscar Araripe, Mazeredo, Malena Barretto, Miguel Paiva,, que assina a capa do livro, Solange Palatnik, Isabela Francisco, Gilda Basbaum, Jorge Cresta Guinle, Cocco Barçante, Mário Mendonça entre muitos outros cujas obras foram doadas ao Música no Museu, e novamente doadas para outras instituições, como a Academia Brasileira de Filosofia, a Casa de Osório.

Concertos Internacionais também fazem parte da Série, como por exemplo a apresentação do “Brazilian Classics from Villa-Lobos to Tom Jobim”, com direção de Haroldo Costa, lotando o Weil Recital Hall, uma das salas do Carnegie Hall. Também a versão européia do XVIII RioHarpFestival, que nesse ano, teve seus concertos programados, em dez cidades da França, Itália, Croacia, Espanha, Portugal, Bélgica e Austria.

Concerto bem emocionantes foram a despedida do cravista Roberto de Regina, dos palcos, em apresentação realizada na Academia Brasileira de Letras e o primeiro recital no Brasil do pianista William Lehninger Swist, que com seus 11 anos emocionou a platéia que o assistiu. Emoções fortes como o adeus de uma grande artista e a estréia de uma pequeno grande artista.

Tudo é contado no livro, que é dividido em quatorze capítulos e dois apêndices, imaginem os episódios e curiosidades da mais antiga série de concertos o país. Tempo para celebrar.

“Música no Museu – 25 anos, uma vida”

Autor: Sérgio da Costa e Silva
Lançamento hoje, 04 de dezembro de 2023 a partir das 19h
Livraria da Travessa Ipanema
Rua Visconde de Pirajá, 572 – Ipanema
Formato: 21 X 29,7 cm
Número de páginas: 260
Preço: R$ 170, 00

MÚSICA NO MUSEU

Começaram os Concertos de Natal. 

Dia 4 – Segunda-Feira – 12h30
Coral SISJ UFE
Edu Feijó, regente
Biblioteca Nacional
Rua México, s/n – Centro
Entrada Franca

Dia 5 – Terça-Feira – 18h
Concerto de Música Vocal RioAcappella 
Oficina de Cantoria +60
Coral do Cepel
Grupo Vocal Molho Inglês
Crismarie Hackenberg, direção musical e piano
Léo Mucuri, percussionista
Auditório da Academia Brasileira de Letras – ABL
Av.Presidente Wilson, 203  – Castelo
Entrada Franca

Dia 6 – Quarta-Feira – 12h30
Homenagem aos 150 anos de nascimento de Sergei Rachmaninov
Adriana Kellner, piano
Cecília Guimarães, piano
Fernanda Cruz, piano
Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB
Rua Primeiro de Março, 66 – 4º andar – sala 26
Entrada Franca

Dia 7 – Quinta-Feira – 12h30
Madrigal do Leme
Anton Steuxner, regente
Centro Cultural Justiça Federal
Av.Rio Branco, 241 – Centro
Entrada Franca

Dia 10 – Domingo – 13h
Abstrassom
Lucas Fernandes, regente
Museu da República
Rua do Catete, 153 – Catete
Entrada Franca

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