A Marinha do Brasil informou, por meio de nota emitida no início da noite desta segunda-feira (14), que abrirá um inquérito para apurar as causas do acidente envolvendo o graneleiro São Luiz, que se chocou contra a Ponte Rio-Niterói. Segundo a Marinha, o navio, que estava fundeado na Baía da Guanabara, desde fevereiro de 2016, era objeto de processo judicial. Apesar de estar desativado, a embarcação não oferecia riscos à navegação, de acordo com a autoridade marítima.
“A destinação da embarcação São Luiz é objeto de processo judicial. Enquanto aguarda a decisão judicial, a embarcação permanecia fundeada em local predefinido pela Autoridade Marítima, na Baía da Guanabara, desde fevereiro de 2016, sem oferecer riscos à navegação”, declarou a Marinha, adiantando que “um Inquérito sobre Acidentes e Fatos de Navegação (IAFN) será instaurado para apurar causas, circunstâncias e responsabilidades do acidente.”
De acordo com informações das equipes de perícia, o acidente teria ocorrido por causa da corrosão das amarras pela ação do tempo. A Marinha atribuiu ainda aos fortes ventos, o rompimento das amarras do graneleiro. O São Luiz estava ancorado na Baía Guanabara há seis anos.
Na hora do acidente, a Zona Norte do Rio de Janeiro estava sob forte ventania e pancadas de chuvas. Às 18h10, os aeroportos do Galeão e Santos Dummont registraram rajadas de vento de 57,4 km/h, e 53,7km, respectivamente.
Construído no Brasil, em 1994, o graneleiro São Luiz está fora de operação desde o início de abril de 2016, quando realizou a sua última viagem, de Porto Alegre rumo à capital fluminense. Desde então, o navio teria permanecido fundeado na Baía de Guanabara, na área do Caju, sem gerar transtornos.
Até 2018, o graneleiro de bandeira brasileira contava com tripulação a bordo, depois disso, as informações ao seu respeito são incertas. Com 200 metros de extensão e 30 metros de largura, o São Luiz tem capacidade de carga de 42.815 toneladas e tornou-se um navio fantasma, sendo incluído em alvo de causas judiciais. A falta de manutenção gerou grande desgaste no casco, consumido por ferrugem, e com presença de limo e mexilhões.
As informações são do jornal O Dia.
Hahaha
Chacota…
A Marinha não consegue dar conta de um navio DENTRO DE SUAS BASES, que é a histórica Baia de Guanabara.
Se não consegue impedir um navio a deriva dentro de sua base…vai conseguir o que?
Desmoralização vergonhosa.
6 anos de descaso da justiça (Juizes) e M.Marinha super bem pagos, para culparem o VENTO????
É muito abandono, e falta de seriedade com as áreas que deveriam tomar conta. Para que servem as Forças Armadas?atuarem CONTRA 0Parimonio?
A incompetência dos militares junto com a Justiça é explícita aí
Como que um navio permanece fundeado (e quase fodeu) e sem manutenções periódicas???
Agora culpam a natureza… Ah, foi o vento.
Uma colisão mais forte poddria colapsar a ponte.
E vamos mudar o nome dessa Ponte que fiquei sabendo apesar de chamarmos de Rio Niterói ainda carrega nome oficial de um vulgo general da ditadura.
Vou sugerir dona Janja falar ao Lula da ideia de chamá-la Carlos Merighella.