Marinha negocia contrato bilionário para construção de submarino nuclear

Programa de Desenvolvimento de Submarinos já recebeu investimentos de R$ 40 bilhões

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Submarino Riachuelo no Espaço Cultural da Marinha

A Marinha do Brasil está negociando a assinatura de um novo contrato para tirar do papel a terceira fase do Programa de Desenvolvimento de Submarinos, o Prosub, que deve definir quanto será investido para o término do projeto da construção do primeiro submarino de propulsão nuclear do país. 

O novo submarino será equipado com o primeiro reator atômico projetado e construído no Brasil. O reator deve começar a funcionar em 2027. Já o casco da embarcação será construído após a entrega do submarino convencional Angustura, em 2025.

Há também intenções por parte da força naval de vender submarinos convencionais do programa para países latino americanos. A informação foi publicada pelo jornal Estado de S. Paulo.

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Desde o início do Prosub já foram investidos R$ 40 bilhões no projeto. Destes, R$ 4 bilhões devem ser pagos pelo governo até a entrega, em 2025. Os valores correspondem ao último dos quatro submarinos convencionais da classe Scorpène, produzidos em parceria com a França.

Com a conclusão da construção do submarino nuclear, o próximo desafio do Prosub será manter a estrutura construída em Itaguaí, município da região metropolitana do RJ. O Ministério da Defesa e a Marinha tentam convencer o presidente Lula, que já visitou as instalações, e procura apoio no Congresso para a manutenção do espaço.

No último dia 18, a Marinha inaugurou as novas instalações da Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico (DGDNTM) no Centro Tecnológico da Marinha, no campus da Universidade de São Paulo (USP), na capital paulista. Antes, a sede ficava Centro do Rio de Janeiro

A Marinha justificou a mudança da localidade do órgão dizendo que São Paulo concentra “conceituadas universidades, com seus núcleos de pesquisa e laboratórios de reconhecimento internacional”.

No Rio de Janeiro, a DGDNTM manterá o controle sobre o Centro Tecnológico da Marinha, o Centro de Análises de Sistemas Navais, o Instituto de Pesquisas da Marinha e o Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira.

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3 COMENTÁRIOS

  1. creio que esse submarino jamais será construído. os EUA não vendem a tecnologia que falta. pedimos pra rússia mas será difícil, com essa guerra. a china não sei se vai querer arrumar contrariedade com os EUA.

  2. A Marinha tirou a DGDNTM daqui pois o senhor governador e os senhores secretários não atendem eles pra nada. Então, beijinho beijinho tchau tchau.

  3. O programa nuclear brasileiro deveria ser reativado.
    A tecnologia das Usinas Nucleares de Angra é alemã. A Alemanha abandonou a energia nuclear e, portanto, interrompendo o desenvolvimento da tecnologia se tornando obsoleta… um risco!!!
    Agora estão apostando na França, para o projeto do reator do submarino.

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