Mario Marques: Zuckeberg importou a censura para o Threads

A nova rede social de opinião será um ambiente tóxico de jornalistas de esquerda

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Foto de Porapak Apichodilok: https://www.pexels.com/pt-br/foto/homem-com-camisa-xadrez-usando-smartphone-346734/

Provavelmente nesse momento você entrou no Threads, a nova rede social do Mark Zuckerberg. Aliás, você foi quase que obrigado a entrar. Afinal a rede está interligada ao Instagram, de modo que o convite é quase uma convocação. Como de costume, Zuckerberg, quando se vê diante de uma ameaça ao seu império social, usa uma de suas manobras: copiar o concorrente. O Threads é o Twitter do Instagram, igual, mesmas premissas.

Do ponto de vista conceitual, o que você precisa saber é: a censura, o monitoramento de sua liberdade de expressão, punições sobre qualquer coisa, a caça a palavras que se julga impróprias, tudo o que o Facebook construiu de forma atabalhoada no Instagram segue no Threads. É um ambiente tóxico de esquerda: um paraíso para os nossos jornalistas.

Lembrem: Elon Musk é de direita, comprou o Twitter por bilhões de dólares e devolveu à rede a liberdade absoluta. Ele é um herói para os republicanos e um inimigo para os democratas americanos.

Aqui no Brasil não será diferente. Desde que assumiu o controle do Twitter, revelando a censura assassina que a rede, então controlada por Jack Dorsey, promovia sobre teses divergentes de epidemiologistas de Harvard em relação aos brazucas da UFRJ, Musk foi massacrado. Como qualquer um que se atreva a contestar o mainstream de esquerda, é visto como um inimigo do comunismo. Melhor pra ele, afinal trata-se de um empresário, e, como todo empresário, capitalista, que pensa em livre mercado, liberdade de expressão e pensamento preservado.

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O Threads, portanto, é uma rede de vingança, a mesma vingança que pratica hoje todo o establishment brasileiro contra os que ousam pensar diferente. É uma espécie de braço da censura no conceito social mais rudimentar da internet: a opinião através do texto.

É bom você saber que o Threads te escraviza . Se quiser apagar sua conta terá que apagar junto a do Instagram, diz seus termos de uso. O máximo que você conseguirá é deixá-la invisível.

Nesse momento todos os jornalistas entraram. Especialmente aqueles que ficam chorando no Twitter, pedindo a censura imediata de A, B ou C. A Natuza Nery, aquela que soltou ao vivo na GloboNews “tem que fichar, tem que prender essas pessoas”, na manifestação de 8 de janeiro, está lá, celebrando sua entrada na “rede concorrente”.

O Threads, diferentemente do Twitter, draga perfis e conteúdos sem conteúdo. Precisamos recordar que o Twitter foi o pioneiro da rede de opinião, e, por mais que tenha recebido pouca inovação tecnológica, ainda é nossa principal rede de opinião. Pergunto: com esse monte de supostos influenciadores e influenciadoras de nada mergulhados no Threads, que tipo de conteúdo relevante teremos?

Então, nada mais claro que o Threads será uma rede de opinião de descerebrados, esquerdoides, festivos e não festivos, e gente que vai, com tristeza, inflar o feed com a profundidade de um pires.

A entrada em cena do Threads é um prolongamento, com apoio melancólico de nossa imprensa, de um sistema de censura e doutrinação. Não pode criticar as vacinas da Covid, não pode chamar Lula de ladrão, não pode levantar dúvidas sobre as urnas eletrônicas. O de sempre. Estarão lá as mesmas agências checadoras com viés de esquerda, prontas para lhe dar a resposta “correta” ao que você escreveu.

Enfim, o Threads é uma espécie de rede social cubana, na qual você vai entrar e cada passo seu será rastreado. O sistema de Zuckerberg terá acesso irrestrito a seu pensamento, vai coletar dados e mais dados sobre seu perfil e costurar o domínio completo da população internética.

Resumindo, você tá fodido – será que essa frase passará no Threads?

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3 COMENTÁRIOS

  1. Basta ficar no Twitter e pagar 60 reais por mês pra ter acesso ilimitado de consumo de conteúdo lixo de lá.

    Coloquem em prática o livre comércio, “liberdade econômica” e toda essa cantilena de vcs, cabeça de papel de alumínio.

    “Uhh durr…mimimi…liberdade de expressão…uhh durr…globalismo…uh durr nova ordem mundial…”

    ZzzZzzzzzZzzzZZZZzzzzZzzzZzz

  2. Basta não entrar.
    Eu, que não tenho Instagram, Facebook ou qualquer rede que não o LinkedIn, não me afeto nem por extremistas imbecis de esquerda que defendem o ditador Maduro nem por extremistas imbecis de direita que pregam contra vacinas, urnas eletrônicas e acham que um anencéfalo com tudo o que hade pior é um líder a ser seguido.
    Assim, segue o bonde dos idiotas, de lado a lado.

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