Desde a semana passada parte da mídia e de alguns formadores tem criticado as mascotes do Rio 2016, desde o Ziraldo dizendo que preferia ao Saci, outros querendo o macaco muriqui ou o cineasta Luiz Carlos Barreto que diz ser um atentado a cultural brasileira…
Como assim??? Vamos primeiro descartar o Saci, ele é fumante e um tanto sacana, em tempos politicamente corretos não daria para ser. Quanto a cultura nacional, peraí… o que queria o Barretão? O Petrolão?
O macaco muriqui em si seria uma ideia interessante, mas não foi essa que quis o Comitê Organizador do Rio 2016. Quando escolheram o mascote procuraram algo que fosse agradável para as crianças, sim meus caros, a mascote é feita para o público infantil e não para os reclamões da Internet e, aparentemente, para elas foi um sucesso.
Não é a toa que tanto o Vincius e o Tom, ou Oba e Eba, se parecem com Pokemóns, ou com personagens de Adventure Time. Afinal, a criação foi influenciada pela cultura pop, elementos da animação e de personagens de videogame.
Os mascotes são divertidos, bonitos e simpáticos, e é isso que uma boa mascote deve ter. São o Misha, o ursinho de Moscou 1980? Não! Mas tirando ele, qual o nome de outra mascote que você lembra na foto aí de cima?
Acalmem-se, a mascote não precisa defender a cultura nacional, ou um animal ameaçado de extinção e sim gerar o interesse das crianças. E acho que isso as duas figuras vão conseguir!