Maternidade da Mulher promove ações de incentivo ao aleitamento materno

Médica pediatra Noêmia Meyohas afirma que as dificuldades de amamentação contam com fatores, como pega incorreta da mama, depressão pós-parto e falta de informação

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Prefeitura do Rio

Considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a principal forma de nutrição e proteção contra diversas doenças em bebês, o aleitamento materno não é uma ação instintiva para todas as mães. Por isso, ele deve ser socialmente estimulado, segundo a médica pediátrica Noêmia Meyohas, que atua como coordenadora do Alojamento Conjunto da maternidade do Hospital da Mulher Mariska Ribeiro, localizada na Zona Oeste do Rio.

Uma pesquisa realziada recentemente pela Universidade de São Paulo (USP) mostrou que 19%, das mais de 5 mil mães entrevistadas em todo do Brasil, não conseguiram amamentar os seus filhos. Ainda segundo o estudo 31% das mães não conseguiram amamentar os bebês, até seis meses, exclusivamente com leite materno.

Segundo a médica pediátrica, as dificuldades de amamentação contam com fatores, como pega incorreta da mama, depressão pós-parto e falta de informação.

“Pode ser uma pega incorreta da mama, causando dores ou machucados no bico do peito; alguma enfermidade que acometa a mãe ou o recém-nascido; e questões relacionadas à saúde mental, como a depressão pós-parto; mas, principalmente, a falta de informação, preparo ou orientação dessa mãe para o manejo da amamentação”, explica Noêmia Meyohas.

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O aleitamento materno pode reduzir em até 13% a taxa de mortalidade infantil nos primeiros cinco anos de vida. Por isso, o Hospital da Mulher, que integra a Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC), vê como prioritários o apoio e a orientação das mães em fase de amamentação. A reestruturação da Sala de Apoio à Amamentação – ligada ao recém-lançado Banco de Leite Humano -, com profissionais capacitados para dar orientações especializadas às mães desde o nascimento do bebê, é uma das providências adotadas pela unidade.

“Nós temos trabalhado profundamente para apoiar e mudar a cultura em torno da amamentação, para que tanto as mães quanto seus familiares compreendam a importância do ato e superem os obstáculos para aprimorar a experiência de afeto e cuidado com seus bebês”, ressalta a médica pediatra, que está à frente do recém-criado Banco de Leite.

Tanto as iniciativas da Sala de Apoio quanto as ações de humanização do hospital contribuem para uma taxa de 94% de adesão ao aleitamento materno exclusivo no momento da alta do bebê, destaca Noêmia Meyohas.

“Desde o acolhimento à gestante durante o pré-natal; passando pelas ações do Centro de Parto e Alojamento Conjunto, onde a mãe permanece em tempo integral com o seu bebê, mesmo em caso de internação após a alta materna; até o acompanhamento posterior, quando a mãe e o bebê já receberam alta, mas podem recorrer ao hospital diante de qualquer dificuldade ou dúvida, tudo isso é um conjunto de ações que, sem dúvida, contribui para uma mudança significativa nos resultados”, reforça a médica pediatra, lembrando que o serviço da Sala de Apoio conta com atendimento 24 horas para questões relacionadas ao aleitamento materno. O espaço é aberto a mães e bebês, independentemente de terem nascido ou não na unidade de saúde.

Mais informações: (21)2042-2912

O Hospital da Mulher Mariska Ribeiro fica na Praça Primeiro de Maio, s/n – Bangu.

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