Médicos da Rede Municipal decidiram hoje (10/10), em assembléia da categoria, iniciar uma greve não presencial a partir da próxima segunda-feira (14/10). Os profissionais de saúde cobram da Prefeitura questões como; falta de pagamento, demissão em massa, novos contratos com diminuição de salário e falta de materiais.
Os médicos pretendem atuar na proporção 30/70, ou seja, 30% do efetivo irá trabalhar batendo ponto e 70% mobilizados fora das clínicas, sem a necessidade de bater ponto.
Durante a paralisação, os atendimentos serão para os grupos prioritários (como crianças menores de um ano, grávidas e portadores de tuberculose) e demandas urgentes. Os profissionais de saúde não realizarão, por exemplo, coleta de sangue, nem fornecer atestado para atividade física, além de outros procedimentos que podem ser agendados.
Entre os principais pontos discutidos hoje na assembleia dos médicos estão:
- Fortalecimento do comando de greve e dos atos de mobilização.
- Ato unificado São Cristóvão 11/10/2019.
- Participação em conselhos de saúde.
- Assembleias conjuntas com outras categorias – NSSM.
- Participação no Seminário internacional sobre APS 23 a 25/10, na ENSP/FIOCRUZ.
- Apoiar as decisões do coletivo de médicas e médicos da 1.0 (assinatura ou não dos novos contratos e outras possíveis decisões).
- Enviar escala dos médicos para gerência da clínica e para e-mail do SINMED.
A próxima reunião da categoria está marcada para o próximo dia 24/10.