Membros da Jogadores Anônimos do Rio de Janeiro denunciam racismo e conduta administrativa suspeita na instituição

A irmandade ajuda pessoas que se tornaram compulsivas por apostas e dependentes de jogos de azar

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Foto: Divulgação

Após se manifestarem contrários a realização de uma reunião para a formação de uma nova diretoria e a reformulação do material impresso da irmandade Jogadores Anônimos no Rio de Janeiro, membros da instituição alegam ter sofrido racismo, entre outros crimes.

Uma reunião foi realizada para convocar as eleições da nova composição da diretoria da Jogadores Anônimos do Rio de Janeiro. No entanto, alguns membros citados na ata não estavam presentes em tal encontro, que teria ocorrido em uma das sedes da irmandade no estado, localizada na Rua Acre, centro da capital fluminense.

Um dos membros mostra, com passagens aéreas, que nem no Rio de Janeiro se encontrava no dia 06/02 deste ano. Outro integrante da Jogadores Anônimos, também citado na ata como alguém que estava presente, alertou que ninguém compareceu à sede da Rua Acre na data.

A situação foi denunciada na quinta DP, como falsidade ideológica. Ainda segundo os membros que denunciaram o caso à Polícia, a ata foi feita para que a nova diretoria fosse formada (com membros que já estavam no comando da Jogadores Anônimos do Rio de Janeiro) e assim pudesse conseguir acessar a conta bancária da irmandade sem problemas legais.

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Os membros também denunciaram que uma conta bancária estava sendo divulgada pedindo dinheiro para ajudar as ações da Jogadores Anônimos. No entanto, a conta está no nome de uma pessoa que não faz parte da irmandade.

Racismo
Sem querer que seus nomes sejam citados na matéria, os membros da Jogadores Anônimos que estão denunciando o caso contam que tudo começou quando discordaram da decisão da atual diretoria de mudar o material didático, impresso, da irmandade.

Após isso, uma série de situações e represálias começaram a acontecer. Entre elas, um caso de injúria racial. Um membro conta que alguém da diretoria disse, em uma discussão, “tenho nojo de vocês“. As pessoas a quem a frase foi direcionada são negras.

Os membros denunciantes alegam, ainda, que um dos componentes da diretoria é dono de uma pequena gráfica e teria se beneficiado financeiramente com a mudança e nova impressão do material didático. E também afirmam ter visto pouquíssimas vezes alguns membros da diretoria nos encontros da Jogadores Anônimos no Rio de Janeiro. Um deles nunca esteve presentes nas reuniões, afirmam os denunciantes.

A atual diretoria da Jogadores Anônimos do Rio de Janeiro ainda não se pronunciou sobre o caso.

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