Ontem lendo o Jornal O Dia, uma notícia me deixou perplexo. O suposto xerife da Ordem Pública, Rodrigo Bethlem, que na verdade cobra os erros dos outros, mas comete erros e os têm na sua fichaa de vida. Agora quer mexer com as bancas de jornais.
Nada contra fazer ordenamento das calçadas, controlar ambulantes, mas mexer com bancas de jornais que possuem uma lei que as regula, e também não atrapalham em nada a vida do carioca. Diga-se de passagem, as bancas de jornais são um patrimônio da história e cultura carioca.
Se não me engano em um post aqui no Diário no ano passado falamos de como elas surgiram na nossa cidade e ganharam o gosto e o apreço de cariocas de todas as classes e regiões.
As bancas são celeiros de cultura nas nossas ruas, elas popularizam o conhecimento. E quando alguém vem com papo de que quer fazer licitação, me parece um golpe aos direitos garantidos aos permissionários para operaram estes estabelecimentos. Isso cheira a coisas macabras que ocorreram em um tempo não muito longe no governo alemão nazista.
Senhor Bethlem ao invés de querer inventar moda, deveria procurar fazer coisas úteis, e no mexer com quem não atrapalha a cidade, com algo que o carioca respeita e tem apreço. Você pode até querer aumentar a TUAP, mas daí a inventar licitação, é golpe, e os cariocas certamente irão se unir aos seus tradicionais amigos jornaleiros para não deixar que esta parte boa da história carioca seja violada por homens sem princípio e visão do que é o Rio de Janeiro.
Lamentável é a palavra para esta intenção do senhor Bethelem.