Ministério Público compromete-se a dar atenção especial aos casos de intolerância religiosa

A medida foi anunciada em uma reunião na tarde desta terça-feira, que contou com a participação da delegada da DECRADI, Debora Rodrigues

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Foto: Reprodução

O Ministério Público do estado do Rio de Janeiro (MPRJ) assumiu, nesta segunda-feira (05/09) o compromisso de tratar com atenção as investigações sobre intolerância religiosa. A medida foi anunciada em uma reunião entre o Procurador-geral da Justiça do Rio de Janeiro, Luciano Mattos, o relator da CPI da Intolerância Religiosa na Alerj, Átila Nunes; o presidente da OAB-RJ, Luciano Bandeira e o presidente da Comissão de Intolerância Religiosa da OAB-RJ, Arnon Velmovitsky e delegada da DECRADI, Debora Rodrigues.

A medida é decorrente do aumento do número de denúncias de casos de discriminação no Estado, principalmente, em relação as religiões de matriz africana. Como de caso recente de intolerância religiosa, foi citada na reunião a denúncia feita por uma umbandista, que ao sair de um terreiro e entrar num carro de aplicativo para voltar para casa, acabou sendo expulsa do veículo pelo motorista

“Ela procurou a Decradi para registrar a denúncia de intolerância religiosa, mas o inquérito foi tratado pelo MP como se fosse apenas um caso de quebra de contrato pelo aplicativo, desconsiderando todo o constrangimento que a vítima sofreu por exercer a sua fé, direito assegurado pela Constituição”, relatou o relator da CPI da Intolerância religiosa.

De acordo com a coordenadora geral da Promotoria da Dignidade da pessoa Humana do MP, Patrícia Carvão, será dada atenção especial aos casos de intolerância religiosa.

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Costa do mar, do Rio, Carioca, da Zona Sul à Oeste, litorânea e pisciana. Como peixe nos meandros da cidade, circulante, aspirante à justiça - advogada, engajada, jornalista aspirante. Do tantã das avenidas, dos blocos de carnaval à força de transformação da política acreditando na informação como salvaguarda de um novo tempo: sonhadora ansiosa por fazer-valer!

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