O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou oito pessoas pelo homicídio culposo de Raquel Antunes, menina de 11 anos que morreu após ter sido imprensada entre um poste e um carro alegórico da escola Em Cima da Hora, no carnaval do ano de 2022. Os promotores responsáveis pelo caso entenderam que não houve intenção de matar. A informação é do G1.
Em fevereiro, a Polícia Civil havia indiciado cinco pessoas pelo homicídio doloso da menor. Entre eles, Flávio Azevedo da Silva (Ex-Presidente da Em Cima da Hora), Daniel Oliveira dos Santos Junior (Engenheiro Técnico Responsável), José Crispim da S. Neto (Coordenador da Dispersão), Carlos Eduardo Pereira Cruz (Motorista Reboquista), Wallace Alves Palhares (Presidente da Liga das Escolas de Samba da Série Ouro).
Agora o MPRJ acusa as mesmas pessoas e adiciona mais três à denúncia, que foi encaminhada para a 29ª Vara Criminal. São eles, Rodney Dionizio Melo (Auxiliar de Dispersão), Carla Adelino (Integrante da Liga RJ) e Cícero Cristiano André (Diretor da Liga RJ).
Na denúncia, os responsáveis pelo caso ressaltaram que não havia pessoas suficientes na área de dispersão aptas a orientar o condutor do reboque e escoltar a alegoria. Diante disso, Flavio, Wallace, Cícero, Daniel e José foram denunciados por homicídio culposo qualificado. Rodney e Carla por homicídio culposo e Carlos Eduardo por homicídio culposo na direção de veículo.
Além da imprudência, de acordo com o MPRJ, não houve fiscalização da Liga RJ e autorização prévia do Corpo de Bombeiros para o desfile do carro alegórico em questão, que já apresentava problemas técnicos.