O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) explicou por meio de uma nota de esclarecimento, nesta segunda-feira (10/05), sobre o suposto vazamento de informações na operação no Jacarezinho realizada no dia 06/05. De acordo com a instituição, o sigilo do processo que decretou a prisão dos denunciados, foi suspenso no dia 28/04 e, portanto, todas as peças do processo foram tornadas públicas a partir deste dia.
A nota publicada pelo MPRJ, explica também, que a instituição esclareceu ainda, em ofício dirigido à Promotoria de Justiça, que a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DCAV) informou que, em conversa informal dos policiais civis com um dos denunciados, os agentes descobriram que o primo e também advogado do preso realizou consultas em bancos de dados e verificou que havia mandado de prisão preventiva pendente contra seu cliente, momento em que teve acesso ao processo e, consequentemente, à peça acusatória. Neste momento, o advogado teve acesso ao processo e, em consequentemente, à peça acusatória.
De acordo com o MPRJ, a operação policial realizada pela Polícia Civil na última quinta-feira (06/05) foi comunicada ao Grupo Temático Temporário do MPRJ, destinado a cumprir a decisão liminar da ADPF 635, no mesmo dia da operação, por volta das 9h.
A hipótese de vazamento de informações sobre a operação no Jacarezinho foi levantada pois, no dia, os policiais apreenderam documentos com timbre do MPRJ dentro de uma casa onde criminosos foram baleados e mortos. O imóvel, por sua vez, é apontado como um dos principais refúgios dos traficantes.